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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País aumentou entre janeiro e fevereiro, ficando em 13,9% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (25) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no confronto com janeiro (13,1%), houve alta de 0,8 ponto percentual na taxa de desemprego. Ainda na passagem entre janeiro e fevereiro, foram eliminados 229 mil postos de trabalho e outras 94 mil pessoas saíram do mercado de trabalho.
Segundo a pesquisa, esse foi o maior crescimento do desemprego para o período desde o início da série histórica. No entanto, ainda é a menor taxa para o mês de fevereiro, desde 1998.
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Desemprego por região
Em fevereiro, na comparação regional, a taxa de desemprego aumentou em todas as seis regiões metropolitanas, com exceção de Salvador, onde permaneceu estável.
São Paulo e Belo Horizonte foram as responsáveis pelos maiores aumentos da taxa, de 12,5% para 13,6% na primeira região e de 8,8% para 9,4% na segunda, como é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de Desemprego Total | |||
Região Metropolitana | jan 2009 | fev 2009 | |
Distrito Federal | 15,7% | 16,3% | |
Belo Horizonte | 8,8% | 9,4% | |
Porto Alegre | 10% | 10,4% | |
Recife | 18,3% | 19,1% | |
Salvador | 19,4% | 19,4% | |
São Paulo | 12,5% | 13,5% | |
Total | 13,1% | 13,9% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese,
MTE/FAT e convênios regionais
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Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, teve alta de 9,1% para 9,6% na comparação mensal.
O desemprego oculto por desalento registrou alta, passando de 4% registrados em janeiro para 4,3% em fevereiro.
População ocupada
A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 17,107 milhões de pessoas em fevereiro, o que mostra uma queda de 1,3% em relação a janeiro.
Na análise setorial, o segmento de Serviço aparece ainda como o maior empregador, com cerca de 9,255 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 2,828 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,601 milhões de empregados.
Os segmentos de Construção Civil e Outros foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas no segundo mês do ano, com 985 mil e 1,438 milhão, respectivamente.