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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País registrou ligeira alta entre janeiro e fevereiro deste ano, passando de 12,6% para 13% da PEA (População Economicamente Ativa). Apesar da alta, é a menor taxa para o mês de fevereiro desde 1998.
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (31) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no segundo mês do ano, o contingente de desempregados foi estimado em 2,618 milhões de pessoas – 90 mil a mais que no mês anterior.
Frente a janeiro, o aumento no número de desempregados foi de 3,6%, embora na comparação com fevereiro do ano passado tenha havido queda de 4,6%.
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Desemprego por região
Em fevereiro, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou a maior alta em Salvador, passando de 17,7% para 18,8% da PEA. Apenas no Distrito Federal e em Porto Alegre foram observadas quedas na taxa de desemprego, conforme é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de desemprego total | |||
Região Metropolitana | Janeiro 2010 | Fevereiro 2010 | |
Distrito Federal | 14,7% | 14,1% | |
Belo Horizonte | 9,6% | 9,7% | |
Porto Alegre | 9,7% | 9,6% | |
Recife | 17,9% | 19% | |
Salvador | 17,7% | 18,8% | |
São Paulo | 11,8% | 12,2% | |
Total | 12,6% | 13% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese,
MTE/FAT e convênios regionais
Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, aumentou, passando de 8,5% para 8,9%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto não variou, mantendo-se em 4,1%.
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População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 17,560 milhões de pessoas no segundo mês do ano, o que mostra uma variação ligeiramente positiva de 0,1% em relação a janeiro.
Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece ainda como o maior empregador, com 9,545 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 2,865 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,633 milhões de empregados.
Os segmentos de Construção Civil e Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em fevereiro: 1,084 milhão e 1,433 milhão, respectivamente.