Desemprego se mantém estável e fica em 10,5% em fevereiro, aponta Dieese

Contingente de desempregados foi estimado em 2,318 milhões de pessoas no segundo mês deste ano, segundo pesquisa

Tércio Saccol

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País manteve-se praticamente estável, passando de 10,4% em janeiro para 10,5% em fevereiro da PEA (População Economicamente Ativa).

De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (30) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em fevereiro, o contingente de desempregados foi estimado em 2,318 milhões de pessoas, 27 mil a mais do que em janeiro, o que representa uma alta de 1,2%.

Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, apresentou pequeno crescimento, passando de 7,6% para 7,7% na comparação mensal. Já o desemprego oculto permaneceu estável em 2,8%.

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Desemprego por região
Em janeiro, na análise regional, a taxa de desemprego ficou estável na maioria das sete regiões pesquisadas, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Taxa de desemprego total (%)
Região Metropolitana  Janeiro  Fevereiro
Distrito Federal

10,4

10,5
Belo Horizonte 7,7 7,8
Fortaleza 8,5 8,6
Porto Alegre 7,3 7,3
Recife 13,5 13,9
Salvador 13,6 14,3
São Paulo 10,5 10,6
Total 10,4 10,5

Fonte: Dieese/Seade

População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,662 milhões de pessoas no segundo mês do ano, o que mostra uma variação negativa de 0,6% em relação ao mês anterior.

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Na análise setorial, o segmento de serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,547 milhões de pessoas atuando em fevereiro (queda de 0,3% na comparação com janeiro), seguido pelo comércio, com 3,228 milhões de trabalhadores (queda de 2% na comparação com janeiro), e pela indústria, com 3,060 milhões de empregados (queda de 0,3% na comparação com janeiro).

Os segmentos outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de construção civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em fevereiro: 1,540 milhão (crescimento de 1,7% com relação a janeiro) e 1,287 milhão, respectivamente (queda de 0,6% na comparação com janeiro).