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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País registrou ligeira alta entre fevereiro e março deste ano, passando de 13% para 13,7% da PEA (População Economicamente Ativa). Apesar da alta, é a menor taxa para o mês de março desde 1998.
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (28) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no terceiro mês do ano, o contingente de desempregados foi estimado em 2,767 milhões de pessoas – 149 mil a mais que no mês anterior.
Frente a fevereiro, o aumento no número de desempregados foi de 5,7%, embora na comparação com março do ano passado tenha havido queda de 7,6%.
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Desemprego por região
Em março, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou a maior alta em São Paulo, onde passou de 12,2% para 13,1% da PEA. Por outro lado, o menor aumento foi observado na taxa de desemprego do Recife, conforme é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de desemprego total | |||
Região Metropolitana | Fevereiro 2010 | Março 2010 | |
Distrito Federal | 14,1% | 14,7% | |
Belo Horizonte | 9,7% | 10,2% | |
Porto Alegre | 9,6% | 9,8% | |
Recife | 19% | 19,3% | |
Salvador | 18,8% | 19,9% | |
São Paulo | 12,2% | 13,1% | |
Total | 13% | 13,7% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese,
MTE/FAT e convênios regionais
Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, aumentou, passando de 8,9% para 9,7%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto praticamente não variou, indo de 4,1% para 4%.
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População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 17,423 milhões de pessoas no terceiro mês do ano, o que mostra uma variação negativa de 0,8% em relação a fevereiro.
Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece ainda como o maior empregador, com 9,430 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 2,810 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,664 milhões de empregados.
Os segmentos de Construção Civil e Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em março: 1,105 milhão e 1,414 milhão, respectivamente.