Crise faz trabalhador rever estratégias financeiras e se preocupar com aposentadoria

Em um ano, a preocupação das pessoas com a aposentadoria nos EUA aumentou 6 pontos percentuais, atingindo 66%

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SÃO PAULO – De acordo com estudo realizado pelo Principal Financial Group, a crise financeira internacional está fazendo os trabalhadores norte-americanos mudarem suas estratégias financeiras e se preocuparem mais com o futuro.

Em um ano, o percentual de pessoas daquele país que passou a se preocupar com a aposentadoria aumentou seis pontos percentuais, atingindo 66%. Na comparação com os últimos três meses do ano passado, o número de trabalhadores que passaram a poupar mais pensando na velhice passou de 11% para 14%.

Além disso, ao contrário do comportamento tradicional, cerca de 58% dos trabalhadores norte-americanos passaram a verificar com frequência suas contas previdenciárias, sendo que, entre os que já contribuíam com este tipo de conta anteriormente, quase três quartos não diminuíram o valor da contribuição ou até aumentaram o montante destinado.

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“Infelizmente, foi preciso um momento de crise como este para ver uma mudança real no comportamento dos trabalhadores norte-americanos, que estão gastando menos e reavaliando seu compromisso com a segurança financeira”, disse o presidente do serviço de investimento e aposentadoria grupo, Dan Houston.

Emprego

Além da preocupação com a aposentadoria, o estudo verificou que aproximadamente 67% dos trabalhadores estão inseguros quanto à manutenção do emprego. Por conta disso, preparando-se para o pior, 43% têm cortado gastos com supérfluos, como comer fora, lazer, entre outros, 23% estão tentando poupar mais por mês e 19% estão cortando despesas fixas, como academia e TV a cabo.

Outra constatação foi que muitos trabalhadores têm considerado a possibilidade de um segundo emprego, sendo que 9% já começaram a procurar outra fonte de renda e 27% ainda não estão procurando, mas já pensam sobre o assunto.

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Quanto às chances de receber um aumento, apenas 12% dos trabalhadores tiveram tal sorte.

Brasil

No Brasil, de acordo com o último INC (Índice Nacional de Confiança), divulgado pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a queda da segurança na manutenção do emprego, por parte do consumidor, também alterou a forma como os brasileiros estão consumindo.

A média de consumidores que se dizem muito mais à vontade para realizar compras maiores – como a de um carro ou uma casa – agora do que há seis meses sofreu, entre janeiro e fevereiro deste ano, uma das maiores quedas desde 2005 (10 pontos), passando de 31 para 21 pontos no período.