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SÃO PAULO – O salário médio de admissão do brasileiro aumentou 0,97% no mês de outubro, passando para R$ 769,62, ante R$ 762,19 registrados em setembro.
De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregado e Desempregados), divulgados na segunda-feira (16), a variação acumulada do ano foi de 4,40%.
Na análise por estados, os maiores aumentos reais foram verificados em Alagoas, com 11,13%, Mato Grosso do Sul, com 4,98%, e Amapá, com 3,28%. Já os que tiveram maior declínio foram Distrito Federal, com -5,50%, Tocantis, com -5,11%, Acre, com -3,82%, e Bahia, com -3,42%.
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“O poder de compra do trabalhador permitiu que o Brasil mais rapidamente conseguisse sair da crise. Nós tivemos de janeiro a outubro um ganho médio de salário de 4,4% acima da inflação. Isso possibilitou que ele comprasse, que o dinheiro circulasse e que o mercado interno se mantivesse aquecido”, ressaltou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Salário admissional por setor
Considerando os setores, os que tiveram os maiores aumentos reais foram a Extrativa Mineral, cujo salário de admissão passou de R$ 1.062,12 em setembro para R$ 1.119,16 em outubro (+12,90%). Outro setor que se destacou foi a Indústria de Produtos Alimentícios, com a remuneração subindo de R$ 615,20 para R$ 668, o que representa ganho de 8,58%. Nas Instituições Financeiras, o salário aumentou 5,87%, de R$ 1.734,72 para R$ 1.836,54.
As maiores reduções na remuneração admissional ocorreram nos setores de Serviços Industriais de Utilidades Públicas, cujo salário caiu 5,16%, de R$ 926,74 em setembro para R$ 878,89 em outubro. Na Administração Pública, o salário foi de R$ 1.145,27 para R$ 1.110,48 (-3,04%) e na Indústria de Papel também foi registrada queda, de 2,78%, de R$ 925,43 para R$ 899,70.