Conteúdo editorial apoiado por

Correção da tabela do IR em 4,5% é “assunto resolvido”, diz líder do PT

Segundo o senador Humberto Costa, elevação de tributo, cogitado por Mantega, atrasaria aprovação da correção

Camila F. de Mendonça

Publicidade

SÃO PAULO – A correção da tabela do Imposto de Renda em 4,5% é “um assunto resolvido”, afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

“O Governo honrará com o acordo feito com o Congresso”, disse Costa, de acordo com a Agência Brasil. Para o parlamentar, no entanto, o possível aumento de tributos ou mesmo cortes mais profundos no Orçamento para sustentar a correção dificultaria a tramitação da matéria no Congresso.

Sem conversa
Esses fatores foram cogitados na última semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, só seria possível reajustar a tabela com alguns ajustes nas Contas ou mesmo elevando-se algum tributo.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Para o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), essas possibilidades não estavam no escopo das negociações feitas entre o Governo e os partidos governistas quando se discutiu o projeto que definiu em R$ 545 o valor do salário mínimo para este ano.

“O que ouvi do Governo, até a aprovação do projeto de lei do salário, foi que a correção seria feita sem qualquer aumento de imposto”, disse Alves, ainda segundo a Agência. “Agora, vamos cobrar o cumprimento desse acordo”, afirmou.

Ajuste custará R$ 1,6 bilhão
Pelos cálculos de Mantega, com a correção, o Governo deixará de arrecadar em torno de R$ 1,6 bilhão. “Temos de achar a fonte para essa nova despesa”, disse, na última semana.

Continua depois da publicidade

O ministro ainda afirmou que o reajuste não afetará o corte de mais de R$ 50 bilhões que o Governo detalhou neste mês. 

Nesse corte, não foi considerada a correção da tabela. De acordo com a secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correia, o orçamento deve sofrer novos ajustes para comportar o impacto fiscal previsto.