Construção civil registrará 2,4 milhões de empregos em 2010, diz SindusCon

Segundo entidade, setor prevê alta de 8% no nível de emprego, com a geração de 180 mil vagas a mais do que neste ano

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O setor de construção civil prevê alta de 8% no nível de emprego com carteiras assinadas em 2010, o que representa 180 mil vagas a mais do que neste ano, segundo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).

“Isto significa que deveremos chegar a 2,4 milhões de empregos formais no ano que vem”, afirmou o presidente da SindusCon-SP, Sérgio Watanabe, durante apresentação do balanço e das perspectivas do setor, nesta quarta-feira (2).

Entre janeiro e setembro de 2009, a taxa de emprego na área cresceu 7,3%, na comparação com o mesmo período de 2008. Ao final de setembro, havia 2,297 milhões de trabalhadores com carteira assinada, sendo 212 mil contratados nos nove primeiro meses do ano.

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Setor em expansão

De acordo com estimativas do sindicato, no próximo ano, o PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil deverá crescer cerca de 1% neste ano, e 8,8% em 2010.

Para o presidente da entidade, a taxa de investimento será em torno de 20% do PIB, sendo que as inversões passarão de R$ 476 milhões para R$ 625 bilhões.

Os setores que receberão mais recursos serão o imobiliário residencial e o energético, sendo que o primeiro passará de R$ 170 bilhões em 2009 para R$ 202 bilhões em 2010.

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Crise financeira internacional

Segundo os resultados da pesquisa 41ª Sondagem Nacional da Construção, os empresários não se preocupam mais com a crise financeira e estão satisfeitos com o desempenho atual das construtoras.

Os entrevistados afirmaram que a inflação não é problema premente, mas estão atentos aos custos setoriais que voltaram a crescer.

De acordo com o levantamento, o crédito imobiliário aumentará, assim como a captação das empresas no mercado de capitais. O estudo destacou também que o número de lançamentos de imóveis ampliará, com destaque para empreendimentos voltados para famílias de baixa e média renda.