Construção Civil prevê maior número de contratações no primeiro trimestre

Expectativa líquida de emprego no setor passou de 7% no último trimestre de 2009 para 46% no primeiro trimestre de 2010

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O setor da Construção Civil nacional prevê um maior número de contratações nos primeiros três meses de 2010, segundo pesquisa realizada pela Manpower.

De acordo com o levantamento, a expectativa líquida de emprego – que é a diferença de respostas positivas e negativas dos entrevistados ao crescimento do mercado de trabalho – na Construção Civil passou de 7% no último trimestre deste ano para 46% no primeiro trimestre de 2010. O setor foi o mais otimista.

Em seguida, estavam o setor de Finanças, cuja expectativa líquida do emprego passou de 31% para 43%, e o de Serviços, com índice que passou de 33% para 40%.

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Construção Civil

O setor da Construção Civil tem maior expectativa em relação ao emprego devido aos incentivos governamentais, como financiamentos imobiliários, que impulsionam a construção de moradias nas cidades brasileiras.

“Além disso, com anúncios de Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, a área se movimenta para criar infraestrutura necessária à realização dos jogos”, afirma o diretor comercial da Manpower no Brasil, Pedro Guimarães.

Comparação com outros países

No total, a expectativa líquida de emprego no País está em 31% – com 38% dos entrevistados que acreditam em queda do nível de emprego e 7% que creem em alta – dez pontos percentuais acima do resultado no último trimestre.

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Ao comparar com outros países das Américas, o Brasil tem o melhor resultado, seguido por Costa Rica, com 20% de expectativa líquida do emprego, e Peru, com 19%.

Em relação aos outros países no mundo, o Brasil só perde para a Índia, que apresenta 39% de expectativa. A expectativa dos Estados Unidos é de 6%, a pior previsão para um primeiro trimestre desde 1982.

Sobre a pesquisa

O estudo é realizado a cada três meses para medir a intenção das empresas de aumentar ou diminuir o número de colaboradores no trimestre seguinte.

A pesquisa entrevistou quase 71 mil empregadores dos setores público e privado em 35 países e territórios. No Brasil, cerca de mil empresas foram ouvidas.