Construção civil empregou mais de 2 milhões de profissionais em 2009

Estudo do IBGE mostra que o número, na comparação com 2008, cresceu 13,4%. Os salários cresceram, em média, 9,2%

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – A indústria da construção civil empregou mais de 2 milhões de profissionais em 2009, conforme mostra Pesquisa Anual da Indústria da Construção, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (17).

O número, na comparação com 2008, cresceu 13,4%. Naquele ano, 1,806 milhão de pessoas atuavam no setor. O aumento do número de vagas desse segmento está relacionado à nova dinâmica do setor, que vem crescendo nos últimos anos.

Diante do cenário e aumento da demanda, o número de empresas que atuam no setor passou de 57 mil para 64 mil entre 2008 e 2009. Esse aumento de demanda elevou também os salários dos profissionais do setor em 9,2%, em média, de R$ 1.095 em 2008 para R$ 1.196 em 2009.

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Em termos de salários mínimos mensais, porém, houve queda de 2,7 para 2,6 salários mínimos. Para os pesquisadores, essa ligeira retração não deve ser entendida como perda do poder aquisitivo, mas como consequência do reajuste de 12,6% do valor do salário mínimo, que obteve ganho real de 7,9% entre 2008 e 2009.

Gasto com pessoal
Segundo a pesquisa, o gasto total com o pessoal ocupado correspondeu a 30,3% do total dos custos e despesas das empresas de construção em 2009. Em 2008, eram 29,2%. Considerando os gastos com salários, retiradas e outras remunerações, a participação nos gastos totais passou de 19,4% para 20% no período.

De um montante de R$ 159,171 bilhões em custos e despesas do setor, R$ 31,8 bilhões foram em salários, retiradas e outras remunerações. No ano anterior, foram destinados R$ 25,717 bilhões de um total de R$ 132,830 bilhões.

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De acordo com os pesquisadores, na atividade de edificações e no setor de obras de infraestrutura, os valores gastos com salários, retiradas e outras remunerações mantiveram o padrão observado no ano anterior e atingiram um montante de R$ 11,1 bilhões e R$ 15,4 bilhões, nesta ordem.

Os serviços especializados para construção chegaram a R$ 5,4 bilhões – o que representou 3,4% do total dos custos e despesas.