Confiança com a renda atual cresceu em SP e no RJ, mas entre paulistas ela é maior

Em janeiro, o otimismo do consumidor cresceu 1,85%, no RJ, e 2%, em SP. Mas no Rio chegou a 123,63 pontos e a 156,9 em SP

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – A confiança dos consumidores paulistas e fluminenses com a renda atual cresceu no primeiro mês de 2011 e chegou a registrar recorde entre os consumidores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Em janeiro, de acordo com a Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), o nível de otimismo do consumidor fluminense chegou a 123,63 pontos – uma elevação de 1,85% na comparação com janeiro de 2010, quando o IEC (Índice de Expectativa do Consumidor) alcançou os 121,38 pontos.

Já entre os paulistas, a federação de São Paulo registrou um aumento maior, de 2%, com a confiança com a renda atual passando de 153,9 pontos para 156,9 pontos entre janeiro do ano passado e o primeiro mês deste ano.

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O otimismo dos fluminenses é o maior da série histórica, iniciada em julho de 2000. Contudo, como o indicador acima de 100 indica otimismo, mesmo com o recorde na RM do Rio de Janeiro, os paulistas estão ainda mais confiantes – 156,9 pontos em São Paulo contra 123,63 pontos no Rio.

Dinheiro sobrando
Segundo dados da federação fluminense, as famílias da Grande Rio de Janeiro estão com mais dinheiro em caixa. Em janeiro, 41,3% das famílias disseram que depois de todas as despesas pagas, ainda sobra dinheiro, ao passo que em janeiro de 2010, 36,5% disseram o mesmo.

Nesse cenário, o percentual das famílias que disseram possuir algum dinheiro guardado ficou em 50,3% no primeiro mês do ano – o maior índice desde abril de 2006, quando a questão passou a ser analisada.

Também houve alta na intenção dos fluminenses em aumentar a poupança existente: essa intenção foi citada por 53,8% das famílias, contra 48,3% de janeiro de 2010.

Compras
Com dinheiro sobrando, os fluminenses vão às compras. No Rio, 47,2% das famílias fluminenses pretendem comprar algum bem durável ou semidurável no primeiro semestre deste ano, contra os 43,9% registrados em dezembro de 2009.

Em São Paulo, os dados de janeiro contrariam os apurados em dezembro. No último mês de 2010, as perspectivas para o consumo apresentaram variação positiva, de 1,7%. Ao passo que os novos dados da federação paulista apontam para uma queda de 3,6% em janeiro frente a dezembro e uma alta de 1,9% na comparação com janeiro de 2010.