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SÃO PAULO – O preço da cesta básica de São Paulo teve alta de 2,32% em maio deste ano, frente ao mês imediatamente anterior e se manteve como a mais cara do País, de acordo com pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e divulgada nesta segunda-feira (4).
No quinto mês do ano, os paulistanos pagaram R$ 283,69 para comprar os produtos essenciais. Já no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a alta foi de 2,32% e, em 12 meses, acumula alta de 3,92%.
Quedas e altas
Em maio deste ano, dos 13 itens que compõem a cesta de São Paulo, 10 apresentaram acréscimo: tomate (12,36%), batata (8,51%), óleo de soja (6,90%) feijão carioquinha (6,24%), arroz agulhinha (3,65%), farinha de trigo (2,27%), açúcar refinado (1,90%), banana nanica (0,76%), leite in natura integral (0,43%) e carne bovina de primeira (0,25%).
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Por outro lado, o preço do pão francês permaneceu estável e as duas retrações foram observadas no café em pó (-1,11%) e manteiga (-0,77%).
Jornada de trabalho
De acordo com o estudo, para quem ganha salário mínimo foi preciso trabalhar 100 horas e 20 minutos em maio para adquirir a cesta básica em São Paulo. Em abril, a mesma compra necessitava de um tempo de trabalho ligeiramente maior, de 98 horas e 04 minutos
Nos dois casos, porém, a jornada é menor que a exigida em maio de 2011, que chegava a 110 horas e 12 minutos. Considerando o salário mínimo líquido, descontando a parcela referente à Previdência Social, acontece uma situação semelhante.
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Em maio deste ano, o percentual do salário mínimo líquido comprometido com a compra da cesta correspondeu a 49,58%, contra 48,45%, em abril e 54,44%, em maio de 2011.