Com alta de 1,47%, cesta básica de SP é a mais cara em abril

No quarto mês do ano, os paulistanos pagaram R$ 277,27 para comprar os produtos essenciais, segundo o Dieese

Welington Vital

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SÃO PAULO – O preço da cesta básica de São Paulo teve alta de 1,47% em abril deste ano, frente ao mês imediatamente anterior e se manteve como a mais cara do País, de acordo com pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e divulgada nesta segunda-feira (7).

No quarto mês do ano, os paulistanos pagaram R$ 277,27 para comprar os produtos essenciais. Já no acumulado dos quatro primeiros meses do ano não houve variação enquanto que, em 12 meses, acumula alta de 3,26%.

Quedas e altas
Em abril deste ano, os aumentos na cesta de São Paulo foram bastante expressivos. Dos 13 itens analisados, dez apresentaram acréscimo: feijão (13,56%), batata (7,43%), banana nanica (3,15%), óleo  de soja (2,47%), pão  francês (1,82%), arroz  agulhinha (1,05%), tomate (0,73%), leite in natura integral (0,38%), café em pó (0,37%) e a manteiga, com alta de 0,21%.

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Por outro lado, foram registradas quedas nos preços da carne bovina de primeira  (-1,50%), do açúcar refinado (-0,94%) e da farinha de trigo (-0,32%).

Jornada de trabalho
De acordo com o estudo, para quem ganha salário mínimo foi preciso trabalhar 98 horas e 04 minutos em abril para adquirir a cesta básica em São Paulo. Em março, a mesma compra necessitava de um tempo de trabalho ligeiramente maior, de 96 horas e 39 minutos.

Nos dois casos, porém, a jornada é menor que a exigida em abril de 2011, que chegava a 108 horas e 24 minutos. Considerando o salário mínimo líquido, descontando a parcela referente à Previdência Social, acontece uma situação semelhante.

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Em abril deste ano, o percentual do salário mínimo líquido comprometido com a compra da cesta correspondeu a 48,45%, contra 47,75%, em março e 53,55%, em abril de 2011.