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SÃO PAULO – Apesar de ter apresentado recuo de 2,11% em abril, na comparação com o mês anterior, a cesta básica de São Paulo permanece como a segunda mais cara do País. Valendo R$ 188,80, a cesta paulistana perde apenas para a de Porto Alegre (R$ 199,09).
De acordo com os dados da “Pesquisa Nacional da Cesta Básica”, divulgados nesta segunda-feira (07) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos), frente a abril de 2006, a alta foi de 3,20%. No ano, a cesta básica de São Paulo já acumula alta 3,71% desde o início do ano.
Duas altas no mês
Dos 13 produtos que compõem a cesta, dois registraram alta no quarto mês do ano, em relação a março: batata (32,56%) e leite in natura tipo C (1,35%).
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Oito itens ficaram mais baratos: tomate (-14,93%), óleo de soja (-3,85%), manteiga (-3,06%), açúcar refinado (-2,82), carne bovina de primeira (-1,97%), pão francês (-1,39%), feijão carioquinha (-0,82%) e banana nanica (-0,53%).
A farinha de trigo, arroz agulhinha tipo 2 e café em pó, por sua vez, apresentaram estabilidade em abril.
Avaliação anual
Entre abril de 2006 e deste ano, dez produtos ficaram mais caros: café (15,53%), tomate (15,38%), óleo de soja (12,36%), arroz (10,32%), carne (9,79%), farinha de trigo (9,21%), banana (8,60%), leite (3,40%), manteiga (1,96%) e pão (1,64%).
Por outro lado, três itens da cesta básica do paulistano pesaram menos no bolso em um ano: feijão (-29,15%), açúcar (-20,23%) e batata (-8,56%).
Comprometimento da renda
O custo médio da cesta básica em abril tomou 53,80% do salário mínimo líquido do trabalhador, já deduzida a quantia recolhida à Previdência Social. Em março, este percentual era de 59,67% e em abril do ano passado, de 56,60%.
Além disso, para adquirir os 13 produtos da cesta básica, o paulistano remunerado pelo salário mínimo teve de cumprir uma jornada de 109 horas e 18 minutos no quarto mês do ano. Um mês antes, este tempo era de 121 horas e 14 minutos e em abril de 2006, de 115 horas.