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SÃO PAULO – Apesar de ter apresentado recuo de 2,05% em maio, na comparação com o mês anterior, a cesta básica de São Paulo permanece como a segunda mais cara do País. Valendo R$ 184,93, a cesta paulistana perde apenas para a de Porto Alegre (R$ 192,91).
De acordo com os dados da “Pesquisa Nacional da Cesta Básica”, divulgados nesta sexta-feira (1º) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos), frente a maio de 2006, a alta foi de 3,32%. No ano, a cesta básica de São Paulo já acumula alta 1,58%.
Sete altas no mês
Dos 13 produtos que compõem a cesta, sete registraram alta no quinto mês do ano, em relação a abril: batata (9,94%), manteiga (5,78%), feijão carioquinha (4,94%), açúcar refinado (2,90%), carne bovina de primeira (1,67%), leite in natura tipo C (0,71%) e café em pó (0,26%).
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Três itens ficaram mais baratos: tomate (-24,56%), banana nanica (-5,94%) e farinha de trigo (-0,40%).
A arroz agulhinha tipo 2, pão francês e óleo de soja , por sua vez, apresentaram estabilidade em maio.
Avaliação anual
Entre maio de 2006 e deste ano, nove produtos ficaram mais caros: café (21,21%), batata (16,05%), arroz (15,83%), farinha de trigo (13,76%), óleo de soja (11,73%), carne (9,75%), manteiga (5,87%), leite (4,14%) e pão (1,02%).
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Por outro lado, quatro itens da cesta básica do paulistano pesaram menos no bolso em um ano: feijão (-19,55%), açúcar (-15,48%), tomate (-3,15%) e banana (-1,04%).
Comprometimento da renda
O custo médio da cesta básica em maio tomou 52,70% do salário mínimo líquido do trabalhador, já deduzida a quantia recolhida à Previdência Social. Em abril, este percentual era de 53,80% e em maio do ano passado, de 55,38%.
Além disso, para adquirir os 13 produtos da cesta básica, o paulistano remunerado pelo salário mínimo teve de cumprir uma jornada de 107 horas e 04 minutos no quinto mês do ano. Um mês antes, este tempo era de 109 horas e 18 minutos e, em maio de 2006, de 112 horas e 30 minutos.