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SÃO PAULO – Apesar de ter apresentado aumento de 3,17% em março, na comparação com o mês anterior, a cesta básica de São Paulo perdeu uma posição e voltou a ser a 2ª mais cara do País. Valendo R$ 192,86, a cesta paulistana perdeu para a de Porto Alegre (R$ 192,94).
De acordo com os dados da “Pesquisa Nacional da Cesta Básica” divulgados nesta terça-feira (03) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos), frente ao terceiro mês de 2006, a alta foi de 8,79%. No ano, a cesta básica de São Paulo já acumula 8,79% de variação.
Oito altas em um mês
Dos 13 produtos que compõem a cesta, oito registraram alta no terceiro mês do ano, em relação a fevereiro: tomate (16,72%), batata (13,16%), café em pó (5,97%), banana nanica (3,04%), manteiga (2,52%), leite tipo C (2,02%), carne bovina de primeira (1,10%) e pão francês (0,20%).
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Já o óleo de soja (-3,26%), o arroz agulhinha tipo 2 (-2,11%), o açúcar refinado (-2,07%) e o feijão carioquinha (-1,16%) tiveram queda nos preços. A farinha de trigo, por sua vez, apresentou estabilidade.
Avaliação anual
Entre março de 2006 e deste ano, dez produtos ficaram mais caros: tomate (91,43%), óleo de soja (15,56%), banana (12,81%), café (12,37%), arroz (10,32%), carne (9,58%), farinha de trigo (6,87%), pão francês (3,08%), manteiga (2,35%) e leite (2,02%).
Por outro lado, três itens da cesta básica do paulistano pesaram menos no bolso em um ano: batata
(-29,89%), feijão (-27,72%) e açúcar (-17,44%).
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Comprometimento da renda
O custo médio da cesta básica em março tomou 59,67% do salário mínimo líquido do trabalhador, já deduzida a quantia recolhida à Previdência Social. Em fevereiro, este percentual era de 57,53% e em março do ano passado, de 63,99%.
Além disso, para adquirir os 13 produtos da cesta básica, o paulistano remunerado pelo salário mínimo teve de cumprir uma jornada de 121 horas e 14 minutos no terceiro mês do ano. Um mês antes, este tempo era de 116 horas e 53 minutos e em março de 2006, de 130 horas.