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Centrais sindicais divulgam nota repudiando salário mínimo de R$ 545

"Sabíamos que não seria fácil suceder o presidente Lula no compromisso e vinculação com a classe trabalhadora", diz UGT

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SÃO PAULO – A UGT (União Geral dos Trabalhadores) divulgou, nesta segunda-feira (17), nota na qual repudia o reajuste do salário mínimo para R$ 545.

“Sabíamos que não seria fácil suceder o presidente Lula no compromisso e vinculação com a classe trabalhadora brasileira, mas assinar o mínimo de R$ 545, que humilha os trabalhadores da ativa (que ainda sobrevivem com esse valor) e os aposentados e pensionistas é comprometer as iniciativas sociais do governo do presidente Lula”, diz o comunicado.

O ex-presidente Lula, além de ser poupado no discurso da UGT, teve a imagem ressaltada como principal condutor da política salarial aos trabalhadores brasileiros.

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“O ex-presidente Lula garantiu uma das maiores valorizações do salário mínimo e conseguiu que a crise que se abateu sobre a Europa e os Estados Unidos se tornasse uma ‘marola’ em nosso País”.

Protesto
Ainda no comunicado, o sindicato revela o plano de realizar uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, em defesa do salário minimo de R$ 580 e da correção da tabela do Imposto de Renda.

Também por meio de nota, o presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação), Antonio Neto, se contrapôs ao novo reajuste do salário mínimo. As entidades reivindicam aumento de R$ 70 para este ano, ampliando o salário base para R$ 580.

“Atualmente, embora com os avanços significativos, o salário mínimo está ainda muito aquém do ideal. Ele representa apenas 42% do valor de 1940, quando foi criado por Getúlio Vargas, e está muito longe do valor de referência criado pelo Dieese (R$ 2.140). Existe ainda uma distorção, não percebida pela grande maioria, que precisamos equacionar: o piso constitucional, isto é, o salário mínimo, é 53 vezes menor do que o teto, o salário dos ministros do STF”, afirma o comunicado.

De acordo com o texto, “é preciso garimpar muito para encontrar alguém que considere o aumento do salário mínimo desfavorável ao Brasil. É inegável que este instrumento é o maior fator de distribuição de renda”.