Carteira de trabalho é principal elemento de nova classe média brasileira

No primeiro semestre do ano 387 mil vagas surgiram nas principais regiões metropolitanas; São Paulo foi responsável por 15,95%

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SÃO PAULO – Pesquisa divulgada pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta terça-feira (5) mostra que a volta da carteira de trabalho é o elemento principal do surgimento de uma nova classe média brasileira.

O emprego com carteira assinada é uma das fortes características da nova classe C. Em junho, o número de empregos atingiu 309 mil, recorde da série histórica. O número de novos postos de trabalho formais nos últimos 12 meses chegou 1,881 milhão.

Regiões Metropolitanas

Nas seis principais regiões metropolitanas do País, a proporção de empregos gerados no primeiro semestre de 2008 atingiu 387 mil vagas, cerca de 28,5% do total, a maior proporção desde 1992. Em 2003, esse percentual era de 12,45%.

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O destaque fica para a região metropolitana de São Paulo, com 217.076 vagas geradas entre janeiro e junho deste ano, cerca de 15,95% dos empregos formais do País. Em seguida estão Belo Horizonte (4,20%) e Rio de Janeiro (4,18%).

Recife foi a região metropolitana que menos gerou vagas de empregos formais, 0,54% do total.