Carreira: 2009 será ano de contratações, diz ministro do Trabalho e Emprego

Segundo estimativas do ministério, próximo ano, que não será de demissões, terá geração de 1,8 milhão de novas vagas

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O brasileiro pode ficar mais tranquilo sobre os efeitos da crise financeira internacional no mercado de trabalho: o ano de 2009 não será de demissões, mas sim de contratações, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

Por isso, ele mantém sua previsão de criação de 1,8 milhão de novos postos de trabalho com carteira assinada para o próximo ano, decepcionando quem aposta em uma desaceleração forte da criação de emprego. Dados divulgados na quinta-feira (20) revelaram a criação de 2,14 milhões de vagas de janeiro a outubro de 2008.

“A gente está medindo cada setor onde tem dificuldade e tomando decisões rapidamente. Como aconteceu com outros países, não estamos esperando a crise estourar e depois de um ano tomar providências. Antes da crise chegar – porque continuamos gerando emprego – estamos tomando medidas concretas para que não falte financiamento nem a quem produz nem a quem quer comprar”, disse Lupi.

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Setores

Um destaque na criação de empregos será o setor da construção civil. Com os recursos que já foram aprovados pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), é possível, de acordo com o ministro, vislumbrar a criação de 1,378 milhão de vagas, diretamente relacionadas com a distribuição de recursos em três linhas principais do fundo.

“A construção civil é o setor que tem o maior crescimento na geração de empregos no Brasil. Esta área mexe com algo que é muito importante para o cidadão brasileiro: ter a sua casa própria. Então esta demanda existe”.

Para o setor de infra-estrutura urbana, cerca de 4,511 milhões de habitantes devem ser beneficiados com os recursos alocados na construção de novas estradas, pontes e rodovias, o que deve empregar cerca de 161 mil pessoas.