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Carioca usará quase 25% da segunda parcela do décimo terceiro para pagar dívidas

Principal destino do dinheiro será o consumo; dívidas teriam sido pagas com primeira parcela, diz Fecomércio-RJ

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SÃO PAULO – O pagamento de dívidas só receberá 24,7% do montante recebido na segunda parcela do décimo terceiro do trabalhador carioca, revela pesquisa feita pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Rio de Janeiro), com moradores da região metropolitana do Rio de Janeiro.

Segundo o levantamento, o principal destino do dinheiro será o consumo, com 34,9%, e depois a poupança, com 27,6%. Para a Fecomércio, a distribuição mostra que o trabalhador soube organizar seu orçamento, utilizando a primeira parcela do benefício, principalmente, para quitar as dívidas (42,2%) e não para as compras (17,5%), o que possibilita os planos atuais.

Integral e parcelado

No Rio de Janeiro, cerca de 60,83% dos moradores têm direito ao décimo terceiro. Destes, 62,75% o recebem de forma parcelada e 37,25%, de uma única vez. Desta parcela, 13,5% já receberam o dinheiro extra e deram a ele os seguintes destinos: 30,6% para o pagamento de dívidas, 49,1% para poupança e 17,9% para o consumo.

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Já aqueles que recebem o benefício de forma integral, mas ainda não tiveram acesso ao dinheiro, vão distribui-lo da seguinte maneira: dívidas (38,6%), economias (27,5%) e consumo (23,5%).

Para a entidade, o grande percentual destinado às dividas e ao futuro, demonstra que, numa conjuntura de incertezas, a população está administrando melhor o orçamento e adiando aquisições de bens com valor elevado, mais dependentes de financiamentos, por conta do crédito mais restritivo.

São Paulo

Em São Paulo, por sua vez, neste ano, mais paulistanos pretendem aplicar na poupança o dinheiro extra proveniente do 13º salário, informa a Fecomercio-SP.

Na comparação com 2007, o aumento é de 3 pontos percentuais, passando de 35% para 38% das intenções em 2008. Mesmo assim, o principal destino que será dado ao dinheiro ainda é o pagamento de dívidas (38%).

Além de poupar mais, o paulistano, segundo a Fecomercio, apresentou outra mudança entre 2007 e 2008. Neste Natal, ele pretende gastar menos com as compras natalinas, 22% contra 25% das intenções de compras do ano passado.