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SÃO PAULO – A parcela de famílias brasileiras que acreditam estar em uma situação financeira melhor do que estavam há um ano caiu, pela segunda vez consecutiva, em fevereiro de 2012. No segundo mês do ano, 77,5% das famílias acreditavam ter melhorado de situação, contra 78,7% que pensavam o mesmo em janeiro.
Por outro lado, no caso das famílias brasileiras que sentem que a situação está pior que há um ano, os dados mostram alta. Se em janeiro 16,2% das famílias sentiam que estavam em situação pior do que há um ano, em fevereiro a parcela foi de 17,9%.
Os dados fazem parte do IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
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Otimismo por região
Na análise regional, o Centro-Oeste, mesmo com recuo frente a janeiro, mostrou a maior porcentagem de famílias que se sentem melhor financeiramente frente a 2011. No mês passado, 85,6% se sentiam melhor em relação às finanças, contra 87% em janeiro.
O Sudeste é a segunda região com a maior parcela de famílias que se sentem melhor financeiramente do que há um ano. Os dados revelam que nesta região o índice ficou estável, com 83,4% das famílias afirmando que estão melhor em relação às finanças em fevereiro.
Na sequência, vieram Norte e Nordeste, com 76,3% e 72% de famílias que se sentem em melhor situação do que há um ano, respectivamente. Por fim, vem a região Sul, com 67,4% das famílias em melhores condições. Em janeiro, a parcela das famílias que se sentiam assim na região Sul era de 68,3%.
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Futuro
Quando analisadas as projeções futuras, o Norte apresenta o maior otimismo entre as famílias em relação às suas condições financeiras daqui a um ano, com 96,3%.
Ainda sobre o futuro, a região Centro-Oeste apresentou o segundo maior índice, de 88,6%, seguida pelo Sudeste (87,6%), Sul (84,1%) e Nordeste (80,2%).
Expectativa por renda
O estudo ainda mostra a expectativa de cada faixa de renda sobre os próximos 12 meses, em relação à situação financeira atual.
Entre aqueles com ganhos de até um salário mínimo, 78,8% acreditam que a situação financeira irá melhorar. Já entre os que ganham de um a dois mínimos, 83,7% acreditam que sua situação financeira estará melhor daqui um ano, percentual que cai para 86,1% entre aqueles que ganham de dois a quatro salários mínimos.
O otimismo com relação ao futuro entre as famílias com renda de quatro a cinco salários mínimos foi de 90,6%. Entre aqueles com ganhos de cinco a dez salários mínimos, 90,9% têm boas expectativas – o maior resultado entre as faixas de renda -, e entre os que recebem mais de dez mínimos, 88,5% pensam o mesmo.
