Caged: mais de 300 mil vagas com carteira assinada foram criadas em abril

Número de empregos formais gerados no quarto mês do ano atingiu o maior patamar já registrado para um único mês

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O número de empregos com carteira assinada gerados no quarto mês do ano atingiu o maior patamar já registrado para um único mês em toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged): 301.991, o que representa um crescimento de 1,08% em relação a abril de 2006.

De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, de janeiro a abril já foram criadas 701.619 vagas formais (+2,54%), o que também significa o melhor desempenho para o período.

Nos últimos doze meses, a variação acumulada atingiu 5,04%, frente ao mesmo período do ano anterior, o que significa que 1,360 milhão de empregos foram abertos.

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Reflexos do Pac

Conforme apontou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o recorde já é um dos reflexos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“Você já tem várias empresas e indústrias se preparando para diversos setores que estão implementando as obras do Pac, que estão começando a funcionar”, afirmou.

Crescimento todos os setores

Todos os ramos analisados pelo Caged apresentaram crescimento nas vagas formais em abril, frente ao mesmo mês de 2006, sendo que o destaque ficou com a Indústria de Transformação (+1,58% e 103.763 postos abertos).

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O setor de Serviços registrou um aumento de 0,73% (82.768 vagas); a Agropecuária, de 2,76% (41.227 empregos); o Comércio, de 0,60% (36.899 postos); e a Construção Civil, 2,23% (30.887 vagas).

Análise regional

Em abril, todas as regiões brasileiras apresentaram expansão no número de trabalhadores formais, com destaque para o Sudeste (+1,27% e 198.572 postos) e para o Sul (0,99% e 52.245 vagas).

Entre os estados, São Paulo apresentou o maior crescimento: 1,40% e 129.420 novos empregos. Na seqüência, vieram Minas Gerais (1,27% e 38.773 vagas) e Paraná (1,44% e 27.478 postos). Por outro lado, Alagoas foi o único local a apresentar retração, de 2,88% (-6.792 empregos).