Brasileiro segue mais preocupado com emprego do que com inflação

Enquanto 53% acreditam que desemprego aumentará, 41% têm a mesma percepção com relação à inflação

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – Embora o cenário econômico esteja mais estável hoje que há três meses, os brasileiros ainda estão apreensivos com relação ao emprego. De acordo com pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta terça-feira (9), os brasileiros traçam um cenário ainda pessimista para os próximo seis meses, já que 53% deles acreditam que o desemprego “aumentará muito” ou “aumentará”.

Para 21% da população, no entanto, o desemprego vai diminuir nos próximos três meses, ao passo que para 24% dos brasileiros a situação não vai mudar no período. Frente a junho do ano passado, as expectativas não apresentaram fortes variações, já que para 52% dos entrevistados naquele mês o desemprego subiria e para outros 24% diminuiria.

Em março, os entrevistados se mostraram mais pessimistas, já que 68% acreditavam que nos próximos seis meses o número de vagas no mercado de trabalho cairia muito.

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Inflação

No quesito inflação, a pesquisa mostrou que o brasileiro continua preocupado, embora tenha ocorrido um recuo entre os que projetam aumento dos índices de preço.

Entre os que acreditam que a inflação vai aumentar muito nos próximos seis meses, o índice atingiu 10%, contra 16% verificados em março. Já entre os que creem que a inflação vai aumentar, o percentual passou de 47% para 41%.

Se agrupados os resultados, o contingente de pessoas que esperam maior aumento nos preços nos próximos seis meses passou de 63% para 51%, entre o primeiro e segundo trimestre deste ano. A parcela daqueles que acreditam que a inflação não vai se alterar subiu de 22% para 32%. A proporção dos que indicaram que ela vai cair também subiu, de 9% para 11%.

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Renda

Se por um lado as pessoas ficaram um pouco mais otimistas em relação ao desemprego e à inflação, as expectativas para a renda se mantiveram.

Segundo a pesquisa, 35% acreditam que a renda pessoal irá aumentar ou aumentar muito, 46% pensam que não haverá mudanças e 13% acreditam que irá diminuir ou diminuir muito.

No levantamento anterior, 13% também esperavam por uma queda e 37% acreditavam que a renda pessoal iria aumentar. Outros 44% acreditavam em manutenção da renda.