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SÃO PAULO – O aumento do salário mínimo de R$ 465 para R$ 510 vai aumentar o poder de compra das famílias mais pobres. O comentário é do presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, José Luiz Pagnussat.
Para o economista, com os trabalhadores comprando mais, a demanda aumentará, provocando aumento na produção e, consequentemente, de vagas no mercado de trabalho. Ele destaca que, em momentos de crise, a transferência de renda com o salário mínimo é melhor do que outro tipo de gasto, até mesmo em investimentos.
“Quando se está em crescimento normal da economia, próximo ao que seria a capacidade máxima de produção do país, é importante que o gasto seja na forma de investimento e não com transferência de renda transferência de renda”, disse Pagnussat, de acordo com a Agência Brasil.
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Rombo na Previdência
A Previdência seria o setor a enfrentar maior dificuldade para cobrir o aumento de despesas com os benefícios. Mas o economista lembra que o governo deve buscar recursos para cobrir o deficit, como já tem feito na última década com certa eficiência.
Mesmo assim, “o efeito na economia é bastante positivo”, afirma. O aumento de R$ 45 no salário mínimo gera um custo adicional de cerca de R$ 10,85 bilhões na folha de benefícios da Previdência.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) estima que 46,1 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. Com o aumento, a economia, R$ 26,6 bilhões serão injetados na economia.