Aumento no mínimo fortalece Brasil para enfrentar a crise, diz Chinaglia

Presidente da Câmara afirmou que crise não chegou tão forte porque muitas pessoas entraram no mercado de consumo

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, afirmou nesta sexta-feira (30) que a entrada de pessoas no mercado de consumo, provocada pelo aumento do mínimo, foi um dos fatores que fizeram com que a crise não chegasse tão fortemente ao Brasil.

Em suas palavras, “é necessário considerar que um dos fatores para que a crise econômica mundial não chegasse ao Brasil com a mesma força que em outros países foi o desenvolvimento do mercado interno. Ou seja, pessoas que antes não tinham poder de compra entraram no mercado de consumo”.

O presidente da Câmara atribui o desenvolvimento do consumo do Brasil aos aumentos consecutivos do salário mínimo.

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Aumento

O aumento do salário mínimo, para R$ 465 neste ano, será anunciado pelo ministro do Trabalho Carlos Lupi nesta sexta. De acordo com Chinaglia, os municípios que não se adequarem ao valor devem se ajustar cortando gastos.

“Se os prefeitos tiverem dificuldades em seus municípios, existe a escala de prioridades. Sempre há o que cortar de gastos supérfluos nos poderes públicos. É possível economizar em outras áreas”, disse.