Apesar do salário alto, setor de segurança e saúde sofre com falta de profissionais

No próximo ano, o número de vagas que serão abertas é superior à quantidade de pessoas qualificadas para atuar na área

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O setor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente enfrentará um grande problema em 2010: a escassez de profissionais. O número de vagas que serão abertas é superior à quantidade de pessoas qualificadas para atuar na área.

O aumento dos postos de trabalho é decorrente da implantação de novos projetos no País, como a exploração do petróleo da camada do pré-sal, as Olimpíadas em 2016 e a Copa do Mundo em 2014, além das obras do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), entre outros.

“Estamos prevendo um novo apagão de profissionais qualificados, em patamar bem superior ao registrado antes da crise financeira internacional”, explica o presidente da APS Associados, Alberto Pereira.

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Vagas abertas
Um dos profissionais mais buscados é o técnico de segurança. Atualmente, são 200 mil formados em todo o País, segundo levantamento realizado pelo SINTESP (Sindicato dos Técnicos no Estado de São Paulo). Mesmo assim, o número não é suficiente para suprir a demanda.

Além de técnicos, o setor necessitará de engenheiros de segurança, enfermeiros e médicos do trabalho.

Estes profissionais são essenciais para gerir a segurança das obras e das atividades desenvolvidas. A ausência deles pode aumentar os riscos de acidentes.

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Salário
Devido à falta de profissionais, a remuneração na área de Saúde, Segurança e Meio Ambiente é considerada alta. Mas não basta apenas se candidatar ao posto de trabalho por causa do salário, uma vez que a pessoa precisa ter afinidade e consciência da importância da atividade que será desempenhada.

“As pessoas migram de área atraídas pelo salário, mas não têm afinidade e experiência. Por isso, quem tem experiência está sendo disputado no mercado de trabalho. Está difícil reter talentos”, afirma Pereira.