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SÃO PAULO – Embora o 13º salário ainda não tenha chegado, para 60% dos trabalhadores, ele já tem destino certo: essa maioria pretende utilizar o rendimento para pagar dívidas já contraídas. As informações fazem parte de pesquisa divulgada pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) nesta terça-feira (11).
O percentual foi atingido após um aumento, em relação a 2007, da quantidade de pessoas que pretendem usar o 13º para pagar dívidas. Entre 2007 e 2008, houve elevação de 3,45% na fatia de trabalhadores do grupo. No ano passado, 58% dos entrevistados tinham tal intenção para seu salário.
Intenção nada popular
Consideravelmente menor (11%) é a porcentagem daqueles que pretendem poupar e aplicar parte do 13º salário para fazer frente às despesas de começo do ano, como o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), material e matrículas escolares, dentre outras.
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Apesar disso, entre 2007 e 2008, houve aumento de 10% nessa parcela, já que, no ano passado, 10% dos pesquisados pretendiam poupar seu 13º visando ao peso no bolso com as despesas sazonais.
Ainda mais enxuto é o grupo dos que consideram guardar parte do que sobrará de seu 13º salário. Esses constituem apenas 2% do total de 573 entrevistados para o levantamento da Anefac. Desde 2006, não há variação no tamanho desse grupo.
Destino certo
Entre um extremo e outro, existem os grupos dos que, embora não dependam do 13º para quitar dívidas, não pretendem poupar, já tendo definido o destino para o rendimento. Cerca de 15% dos participantes da pesquisa afirmam que gastarão o salário na compra de presentes. Em 2007, esse grupo correspondia a 20% do total, ou seja, houve redução de 25%.
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Outros 3% dos trabalhadores afirmam que pretendem utilizar parte do 13º salário para a compra ou reforma de suas residências. Em 2007, o percentual foi o mesmo.
Há também os que já receberam seu 13º ao longo do ano ou fizeram empréstimos de antecipação do abono. Esse grupo, em 2008, corresponde a 9% do total, contra 7% no ano passado, configurando um expressivo aumento de 28,57%.