ACM Neto diz que é possível convencer deputados a aprovarem mínimo de R$ 560

No entanto, deputado acredita que o salário mínimo que entrará em vigor será o de R$ 545, proposto pelo governo

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SÃO PAULO – Apesar de acreditar que o salário mínimo que entrará em vigor será o de R$ 545, que foi o proposto pelo governo, o líder do DEM, deputado ACM Neto (BA), afirmou que há espaço para convencer os parlamentares a aprovar o mínimo de R$ 560, proposto pela legenda.

Para o deputado Ivan Valente (Psol – SP), os R$ 560 não seriam suficientes para comprar um saco de arroz, um de feijão e dois litros de óleo a mais, em relação à proposta de R$ 545.

De acordo Valente, o Psol apresentou proposta de reajuste de R$ 700. “O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) prevê que o salário mínimo para uma família ter acesso a seus direitos básicos deveria ser de R$ 2.227. Isto mostra que temos uma proposta real e factível de melhoria. São apenas R$ 700, mas a diferença para as famílias é grande”, afirmou o deputado, segundo a Agência Câmara.

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Já o PDT, um dos partidos que compõe a base do governo, liberou seus deputados para a votação do mínimo. “A bancada tem posições divergentes, mas não haverá retaliações”, afirmou o presidente interino do partido, Manoel Dias. O líder pedetista, Giovanni Queiroz (PA), afirmou que pretende votar no valor de R$ 560, como propõe o DEM.

Reunião
O Plenário da Câmara discute, na tarde desta quarta, o reajuste do salário mínimo, antes de iniciar a votação. Em pauta, está o Projeto de Lei 382/11, do Executivo, que fixa o mínimo em R$ 545 para este ano.

A medida tramita junto com a proposta do deputado Daniel Almeida (PcdoB-BA), o PL 323/11, que prevê que o salário mínimo seja reajustado a cada ano com base na variação acumulada do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais um índice mínimo de 3% de variação do PIB (Produto Interno Bruto).

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Quando aprovado, o novo mínimo entrará em vigor a partir do dia primeiro do mês seguinte ao da publicação da lei. 

No debate realizado na terça (15) na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmar que o Governo mantém a proposta de R$ 545, como consta no projeto a ser votado pelo Plenário.

Para a oposição, contudo, é possível e viável estabelecer um mínimo de R$ 600.