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Vivara ainda busca CFO após rápidas trocas de comando

Ao comentar resultado do 1º tri, Otavio Lyra disse que escolha de braço-direito não deve demorar e confirmou plano de abrir até 80 lojas em 2024

Taís Laporta

(Divulgação)

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O CEO da varejista de joias Vivara (VIVA3), Otavio Lyra, afirmou nesta terça-feira (7), em teleconferência de resultados do primeiro trimestre, que ainda busca um “braço-direito” para a cadeira de diretor financeiro (CFO). O posto era ocupado por ele antes de assumir o comando da companhia, em março, após uma conturbada movimentação no topo da empresa. O executivo acumula as duas funções desde então.

A escolha do substituto não deve demorar, mas deve ser submetida ao conselho da companhia, informou Lyra. Ao comentar o assunto, ele expressou em tom de brincadeira que “chega de trocas de CEOs no momento” – referindo-se às rápidas mudanças na varejista.

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No dia 25 de março, Lyra substituiu Nelson Kaufman, maior acionista e fundador da varejista. A troca ocorreu apenas uma semana após Kaufman retornar como CEO. A notícia não foi bem recebida pelo mercado e os papéis da companhia tiveram forte queda naquela semana. O fundador da Vivara voltou atrás, passando a presidir o conselho da empresa e passou a Lyra o posto que antes pertencia a Paulo Kruglensky, que renunciou no dia 15 de março.

Lyra confirmou os planos de abertura de 70 a 80 novas lojas em 2024, após um trimestre de forte expansão, com 18 unidades novas. Ele reforçou que a companhia voltou a gerar forte caixa e que, em breve, deve deixar mais claros os planos de internacionalização a varejista anunciados por Kaufman.

Lucro menor

A Vivara registrou lucro líquido de R$ 35,8 milhões no primeiro trimestre de 2024, montante 7,2% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2023. Segundo a Vivara, resultado líquido foi impactado pela menor receita financeira e aumento da depreciação no trimestre.

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Já o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 57,2 milhões, uma diminuição de 1,4%.

Para analistas da XP, o resultado foi considerado fraco, mas dentro do esperado. Já para o Itaú BBA, os números vieram acima das expectativas. Por volta de 14h30, os papéis da companhia avançavam mais de 4% na Bolsa brasileira.