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Reino Unido está pronto para aprovar novo acordo entre Microsoft e Activision

Autoridade de Concorrência britânica afirmou que remédio proposto pela Microsoft reduzem drasticamente as preocupações com a concentração de mercado

Reuters

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A reestruturação da aquisição de US$ 69 bilhões da Activision Blizzard planejada pela Microsoft “abre a porta” para que o maior negócio de jogos de todos os tempos seja liberado, disse o órgão regulador antitruste do Reino Unido nesta sexta-feira (22).

A Microsoft anunciou o acordo no início de 2022, mas ele foi bloqueado em abril pelo órgão regulador da concorrência britânico, que teme que a gigante da tecnologia obtenha muito controle do mercado de jogos em nuvem.

Em agosto, a Activision, produtora de “Call of Duty”, concordou em vender seus direitos de streaming para a Ubisoft em uma nova tentativa de conquistar a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA, na sigla em inglês).

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A CMA disse nesta sexta-feira que o desinvestimento da Ubisoft “aborda substancialmente as preocupações anteriores”.

“Embora a CMA tenha identificado preocupações residuais limitadas com o novo acordo, a Microsoft apresentou remédios que a CMA concluiu provisoriamente que devem resolver essas questões”, disse o órgão regulador.

Microsoft e Activision Blizzard: aquisição avança no Reino Unido (REUTERS/Dado Ruvic)

“Apresentamos soluções que acreditamos atender plenamente às preocupações remanescentes da CMA com relação ao streaming de jogos em nuvem e continuaremos a trabalhar para obter a aprovação para fechar o negócio antes do prazo de 18 de outubro”, disse o presidente da Microsoft, Brad Smith.

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A Activision, que também produz “World of Warcraft”, “Overwatch” e “Candy Crush”, disse que a aprovação preliminar foi uma ótima notícia para seu futuro com a Microsoft.

A decisão da CMA de reabrir o caso após seu bloqueio foi um desvio radical de seu manual, mas o órgão disse nesta sexta-feira que havia sido consistente e que a Microsoft havia “reestruturado substancialmente o acordo” para abordar suas preocupações.

“No entanto, teria sido muito melhor se a Microsoft tivesse apresentado essa reestruturação durante nossa investigação original”, disse Sarah Cardell, diretora executiva da CMA.

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Agora, o órgão está analisando os remédios antes de tomar uma decisão final.