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Governo dos EUA anuncia incentivos bilionários para Samsung e Micron

Sob o guarda-chuva do Chips and Science Act, governo Biden vai liberar US$ 6,4 bilhões para a Samsung e US$ 6,1 bilhões para a Micron Technology; há dez dias foi anunciado programa de US$ 11,6 bilhões para a TSMC

Roberto de Lira

Governo dos EUA quer atingir 20% da produção global de chips de memória até 2030 (Foto: Divulgação)

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O governo dos Estados Unidos continua a anunciar incentivos para elevar sua produção de semicondutores, sob o guarda-chuva do Chips and Science Act, legislação aprovada na administração de Joe Biden. Depois de confirmar no dia 8 um programa de US$ 11,6 bilhões para a taiwanesa TSMC, nesta semana foram anunciados planos para a coreana Samsung e a americana Micron Technology.

No início da semana, o Departamento de Comércio confirmou a assinatura de um memorando preliminar para fornecer até US$ 6,4 bilhões em financiamento direto à Samsung Electronics  para apoiar um cluster abrangente de semicondutores de ponta e para projetos de pesquisa e desenvolvimento no setor em Taylor, no Texas, além da expansão da fábrica de Austin.

A empresa deve investir mais de US$ 40 bilhões de dólares na região nos próximos anos, com a criação de mais de 20.000 empregos.

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Ontem, o senador democrata Chuck Schumer revelou que o governo federal concordou em fornecer à Micron Technology um aporte de US$ 6,1 bilhões para a construção de um enorme complexo de fábricas de chips de computador nos subúrbios do norte de Syracuse.

Parte desses recursos apoiará a expansão da fábrica de chips na sede da Micron em Boise, Idaho, como parte de um acordo preliminar e não vinculativo com o Departamento de Comércio, disse Schumer na noite de ontem.

A Micron anunciou em outubro de 2022 um investimento de até US$ 100 bilhões para construir um megacomplexo de quatro fábricas de chips na cidade de Clay, no que pode se configurar como o maior investimento privado individual da história de Nova York.

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O programa americano tem como objetivo levara os Estados Unidos a produzir cerca de 20% dos chips de ponta do mundo até 2030, diminuindo assim sua dependência externa, especialmente de Taiwan.