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Helena foi o nome mais registrado no Brasil em 2025, liderando o ranking nacional pelo segundo ano consecutivo. Antes de 2024, a última vez que um nome feminino havia ocupado a primeira posição entre os recém-nascidos foi em 2016, com Maria Eduarda.
Entre 2017 e 2023, a liderança ficou majoritariamente com Miguel, enquanto Enzo Gabriel encabeçou a lista em 2018 e 2019.
O levantamento tem como base os dados do Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Arpen-Brasil, que reúne informações de cartórios de todo o país. Segundo a entidade, o ranking reflete uma preferência nacional por nomes curtos, de fácil pronúncia e com sonoridade global, como Gael, Ravi, Theo, Noah e Maitê.
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Ao mesmo tempo, há uma valorização da tradição. Muitos dos nomes mais escolhidos têm origem bíblica ou histórica, mas ganham novas leituras a partir da influência de personalidades do universo digital e do entretenimento.
“O ranking nacional de nomes nasce de uma base pública, segura e atualizada diariamente. Isso permite acompanhar, com precisão, como as preferências das famílias brasileiras evoluem ano a ano em todas as regiões do país”, afirma Devanir Garcia, presidente da Arpen-Brasil.
Os dados dialogam com a distribuição de gênero nos nascimentos. Segundo o IBGE, os meninos responderam por 51,1% dos nascidos vivos em 2024, enquanto as meninas representaram 48,8%, um equilíbrio que ajuda a explicar a alternância histórica entre nomes masculinos e femininos no topo do ranking.
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A influência de figuras públicas aparece de forma clara em alguns casos. Ravi, nome do segundo filho dos influenciadores Viih Tube e Eliezer, teve crescimento acelerado nos últimos anos.
Em 2022, aparecia na 14ª posição; em 2023, subiu para a 11ª; em 2024, chegou ao 4º lugar; e, em 2025, tornou-se o segundo nome mais registrado do país, ultrapassando Miguel, que liderou o ranking por vários anos.
Movimento semelhante ocorreu com Maria Alice, nome escolhido por Virgínia Fonseca e pelo cantor Zé Felipe para a filha nascida em 2021. Naquele ano, o nome ocupava a 13ª posição, avançou para o 3º lugar em 2022, manteve-se entre os dez mais em 2023 e caiu para a 17ª colocação em 2024, indicando como esse tipo de influência pode ser intensa, mas não necessariamente duradoura.
A série histórica dos nomes mais registrados no país mostra a seguinte sequência de liderança:
2015: Maria Eduarda
2016: Maria Eduarda
2017: Miguel
2018: Enzo Gabriel
2019: Enzo Gabriel
2020: Miguel
2021: Miguel
2022: Miguel
2023: Miguel
2024: Helena
2025: Helena
Em 2025, os dez nomes mais registrados no Brasil foram:
1. Helena – 28.271
2. Ravi – 21.982
3. Miguel – 21.654
4. Maitê – 20.677
5. Cecília – 20.378
6. Heitor – 17.751
7. Arthur – 17.514
8. Maria Cecília – 16.889
9. Theo – 16.766
10. Aurora – 16.506
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Entre os nomes femininos mais registrados em 2025, o ranking ficou assim:
1. Helena – 28.271
2. Maitê – 20.677
3. Cecília – 20.378
4. Maria Cecília – 16.889
5. Aurora – 16.506
6. Alice – 14.777
7. Laura – 14.487
8. Antonella – 10.436
9. Isis – 10.378
10. Heloísa – 9.703
Já entre os nomes masculinos mais registrados no país em 2025, os dez primeiros foram:
1. Ravi – 21.982
2. Miguel – 21.654
3. Heitor – 17.751
4. Arthur – 17.514
5. Theo – 16.766
6. Gael – 16.201
7. Bernardo – 15.395
8. Davi – 14.425
9. Noah – 14.182
10. Samuel – 14.021