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Assessor não pode deixar a emoção decidir pelos investimentos, diz sócio da Somus

Luciano Feres fala da importância de manter o racional no momento da alocação

Augusto Diniz

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Luciano Feres, sócio e CIO da Somus Capital, começou como trader em banco e há quatro anos é assessor de investimentos. Uma de suas preocupações diz respeito à escolha de ativos de renda variável para investimento do cliente.

Ele e Henrique Silva, sócio-fundador da Invés Assessoria, participaram do Papo de Assessor, programa quinzenal apresentado por Ednar Sacramento, head da XP Educação.

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Racionalidade

“Tem uma frase que a gente fala muito: ‘Nada é tão barato que não possa baratear mais’”, cita. Feres conta de ações no mercado financeiro que entram em baixa, mas nunca se sabe até onde vai a queda. O assessor às vezes acaba adquirindo o papel muito antes de alcançar a mínima.

“A emoção do assessor às vezes fala mais alto”, afirma. “A gente tem que ter muita racionalidade”, complementa, dizendo que com o tempo se aprende.

“A gente tem que manter o racional sempre, ajustando o portfólio e não deixando a emoção tomar contar, achar que é o trade da vida”, diz.

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“A economia comportamental (estudo dos efeitos psicológicos nas decisões) é muito importante e tem que ter profundidade no tema”, diz Henrique Silva.

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Metodologia definida

“O melhor caminho para evitar esse erro (agir por emoção), tanto por parte do cliente como por parte nossa, é ter uma metodologia bem definida, baseada em objetivos por investimento. Por que não se fica comprando por que está barato e vendendo por que está caro, mas trabalhando por conta do planejamento”, destaca.

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“Quando se tem um processo bem definido e se segue aquele plano, é muito mais fácil se livrar de seus vieses porque se acertou aquilo de antemão”, complementa.

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Tanto a Somus Capital com a Invés Assessoria tem sob custódia R$ 2,5 bilhões, cada uma. Eles integram o P15, um reconhecimento dado pela XP Investimentos aos 15 melhores escritórios de atendimento a clientes private do Brasil.