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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País registrou alta entre dezembro de 2009 e janeiro deste ano, passando de 12,5% para 12,6% da PEA (População Economicamente Ativa), a menor taxa para janeiro desde 1998.
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (24) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no primeiro mês do ano, o contingente de desempregados foi estimado em 2,528 milhões de pessoas, 4 mil a menos do que no mês anterior.
Frente a dezembro, o recuo na taxa de desemprego foi de 0,2% e, na comparação com janeiro do ano passado, houve queda de 3%.
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Desemprego por região
Em janeiro, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou a maior alta em Salvador, passando de 17% para 17,7%. Apenas no Distrito Federal e em São Paulo foram observadas quedas na taxa de desemprego, conforme é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de desemprego total | |||
Região Metropolitana | Dezembro 2009 | Janeiro 2010 | |
Distrito Federal | 14,5% | 14,7% | |
Belo Horizonte | 9,8% | 9,6% | |
Porto Alegre | 9,4% | 9,7% | |
Recife | 17,5% | 17,9% | |
Salvador | 17% | 17,7% | |
São Paulo | 11,9% | 11,8% | |
Total | 12,5% | 12,6% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese,
MTE/FAT e convênios regionais
Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, decresceu, indo de 8,7% para 8,5%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto passou de 3,8% para 4,1%
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População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 17,535 milhões de pessoas no primeiro mês do ano, o que mostra uma variação negativa de 0,8% em relação a dezembro.
Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece ainda como o maior empregador, com 9,523 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 2,823 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,643 milhões de empregados.
Os segmentos de Construção Civil e Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em janeiro: 1,090 milhão e 1,456 milhão, respectivamente.