Rendimento médio do trabalhador cresce 1,1% em julho, frente a 2008

Segundo Seade/Dieese, frente a junho, foi registrada alta de 0,8% nos rendimentos médios de ocupados

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das seis principais regiões metropolitanas do País registrou aumento de 1,1% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo R$ 1.215.

O avanço refletiu as altas registradas no Distrito Federal (5%), em Porto Alegre (2,6%), em Belo Horizonte (1,8%) e em São Paulo (0,7%). O aumento no redimento geral dos ocupados só não foi maior por conta das variações negativas apresentadas nas demais regiões: Salvador (-1,8%) e Recife (-1,4%).

Frente a junho, foi registrada alta de 0,8% nos rendimentos médios de ocupados.

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Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (30) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

Três quedas regionais

Na análise mensal, segundo o estudo, foram verificadas altas em São Paulo (+1,2%), em Porto Alegre (+1,1%) e em Belo Horizonte (+0,9%).

Já em Salvador (-0,5%), no Distrito Federal (-0,4%) e Recife (-0,3%), houve quedas.

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Massa de rendimentos

Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, na comparação mensal, a pesquisa aponta pequena alta de 0,7%, no primeiro caso, e leve queda de 0,3%, no segundo.

No caso dos ocupados, o bom resultado aconteceu devido ao desempenho positivo do rendimento médio. Já para os assalariados, a queda se deve aos decréscimos do nível de emprego.

Em 12 meses, a massa de rendimentos reais dos ocupados cresceu 1,6% e a dos assalariados, 2%. Nos dois casos, o incremento deve-se ao aumento do rendimento médio, já que o nível de ocupação pouco variou.