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SÃO PAULO – O preço da cesta básica de São Paulo apresentou ligeira alta de 0,06% em outubro, na comparação com o nono mês do ano. O incremento fez com que o conjunto de produtos pesquisados na capital paulista ficasse na lista dos mais caros do País, permanecendo na segunda colocação do ranking, perdendo apenas para Porto Alegre.
Isso porque os paulistanos pagaram R$ 230,03 para comprar os produtos essenciais no mês passado, enquanto os moradores da capital gaúcha desembolsaram R$ 248,29. Em 12 meses, a cesta paulistana acumula queda de 3,41%.
Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
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Comprometimento da renda
O custo médio da cesta básica tomou 53,77% do salário mínimo líquido do trabalhador da cidade de São Paulo, já deduzida a quantia recolhida à Previdência Social.
De acordo com o Dieese, o paulistano remunerado pelo salário mínimo teve de cumprir uma jornada de 108 horas e 50 minutos para adquirir todos os produtos essenciais, jornada menor que a verificada em outubro do ano passado, quando o trabalhador precisou trabalhar 126 horas e 15 minutos.
Quedas
Dentre os 13 itens pesquisados em São Paulo, nove apresentaram alta nos preços em outubro, na comparação com o mês anterior, sendo eles: açúcar refinado (9,58%), óleo de soja (3,57%), batata (2,94%), banana nanica (2,38%), arroz agulhinha tipo 1 (1,56%), tomate (1,29%), carne bovina de primeira (0,49%), pão francês (0,16%) e café em pó (0,16%).
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Entre as quedas, os destaques ficaram com leite integral (-7,45%), farinha de trigo (-3,17%), feijão carioquinha (-3,08%) e manteiga (-2,33%).
Considerando os últimos 12 meses, o preço da cesta acumulou queda de 3,95% e nove itens contribuíram para a desaceleração: feijão (-58,63%), óleo de soja (-16,85%), farinha de trigo (-15,90%), café (-13,94%), banana nanica (-10,57%), manteiga (-6,60%), arroz (-6,25%), pão (-3,03%) e carne (-2,75%).