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SÃO PAULO – A Microsoft anunciou o Windows 10 em evento nesta terça-feira (30), pulando o número “9”. Depois do fracasso do Windows 8, a empresa fundada por Bill Gates e Paul Allen, tenta se distanciar dos erros do sistema anterior.
Vendido como uma “revolução” que mudaria a computação por Steve Ballmer, ex-presidente da empresa, o Windows 8 sumiu até mesmo com o botão iniciar, um dos pontos mais notáveis da plataforma Windows. Com vendas decepcionantes, o mercado comemorou a saída de Ballmer da presidência da empresa.
Com o Windows 10, o botão iniciar está de volta. A empresa também faz uma boa tentativa de assumir uma posição relevante no mercado de celulares, já que o Windows 10 será utilizado por todos os aparelhos possíveis, como smartphones, tablets, notebooks, desktops, no videogame da empresa e até mesmo computadores de parede.
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A ideia da adaptabilidade pode transformar o Windows em “linguagem comum”, permitindo que aplicativos sejam desenvolvidos com maior facilidade para todos os tipos de aparelhos. “Há cerca de um bilhão e meio de pessoas que usam o Windows hoje e o número de devices ultrapassa o de pessoas”, justifica Terry Myerson, diretor-executivo.
Uma das novidades apresentadas foi a possibilidade de criar diversas áreas de trabalho, facilitando a vida do usuário. A ideia é ser aos usuários cada vez mais simples e amigável – críticas constantes do Windows 8 -, principalmente no segmento corporate, onde o Windows é mais forte.
Com o Windows 10, a Microsoft tenta conseguir roubar um pouco do mercado de smartphones, atualmente dominado pela Apple e aparelhos Android. Nos PCs, ela continua soberana, mas há preocupações de que o mercado perca fôlego.