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SÃO PAULO – Pela proposta orçamentária entregue na última quarta-feira (27) pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em torno de 72,2% dos R$ 750,926 bilhões, ou R$ 542,148 bilhões, serão destinados preferencialmente para a cobertura de gastos do Executivo.
Essas despesas, intituladas como “primárias”, compõem os gastos da presidência da República e dos ministérios com pessoal, encargos sociais, custeio, investimentos e despesas obrigatórias, como os precatórios judiciais.
Dos ministérios, o da Previdência Social deverá ser o maior destino dos recursos, contando com algo em torno de R$ 239,449 bilhões. Em segundo e terceiro lugar, estão o da Saúde e o da Defesa, com R$ 58,303 bilhões e R$ 50,197 bilhões respectivamente.
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Funcionalismo
As despesas contam com um outro fator de peso, responsável por 52,63% do Orçamento da União, ou R$ 834,1 bilhões, que constam como as despesas financeiras.
Desse total, R$ 631,7 bilhões serão destinados para a amortização da dívida, enquanto que R$ 127,1 bilhões representam o pagamento de juros e encargos. Os R$ 75,4 bilhões restantes serão para “as demais despesas financeiras”.