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SÃO PAULO – O brasileiro que ganha um salário mínimo teve de trabalhar mais no mês passado, na comparação com fevereiro, para comprar a cesta básica mensal, principalmente os residentes na cidade de Porto Alegre.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgados nesta terça-feira (03) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), o trabalhador brasileiro, em média, necessitou cumprir 106 horas e 36 minutos para pagar a cesta em março.
Em fevereiro, a aquisição comprometia 102 horas e 37 minutos, enquanto que em março do ano passado, para comprar a cesta, o trabalhador que ganhava um salário mínimo deveria cumprir jornada de 110 horas e 55 minutos, em média.
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Porto Alegre trabalhou mais para pagar
No mês passado, dentre as 16 capitais analisadas pela pesquisa, Porto Alegre foi a que as pessoas mais tiveram de trabalhar para conseguir comprar a cesta básica: 121 horas e 17 minutos.
Em seguida, vieram os residentes das cidades de São Paulo (121 horas e 14 minutos) e Rio de Janeiro (120 horas e 51 minutos). Já a cidade em que as pessoas menos tiveram de trabalhar para conseguir comprar a cesta básica no mês passado foi João Pessoa: 92 horas e 47 minutos.
Ranking
Veja abaixo as cidades e o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta básica no mês passado.
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Cidade | Horas trabalhadas |
Porto Alegre | 121h17min |
São Paulo | 121h14min |
Rio de Janeiro | 120h51min |
Belo Horizonte | 119h30min |
Curitiba | 114h30min |
Brasília | 113h19min |
Florianópolis | 110h53min |
Vitória | 109h27min |
Belém | 105h45min |
Goiânia | 98h28min |
Fortaleza | 98h19min |
Recife | 96h04min |
Natal | 95h11min |
Aracaju | 94h08min |
Salvador | 94h01min |
João Pessoa | 92h47min |
Fonte: Dieese