Perda do espaço do cheque é mundial; Brasil ocupa 5º lugar de queda

De acordo com o Banco Central, a maior retração, de 2001 a 2005, foi verificada na Bélgica, com 79,5%

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SÃO PAULO – Não é somente no Brasil que o cheque dá espaço para outros meios de pagamento. Em mais oito países pesquisados pelo Banco Central, caiu, de 2001 para 2005, a proporção de uso das folhas em relação a outras modalidades. Dados divulgados na última segunda-feira (10) mostraram que o destaque de perda de espaço dos talões ficou com a Bélgica, onde a retração ficou em 79,5%. Brasileiros ficam em 5º lugar, com 26,4% de retração.

Em segundo lugar de maior perda de participação está a Suíça, com 75%. De qualquer maneira, no país, as folhas já não tinham representatividade forte em relação a outros meios de pagamento, passando de 0,8% para 0,2%.

Outros países

A menor queda foi verificada na França: 21,5%, na passagem entre os quatro anos. No país, a utilização de folhas em relação a outros meios passou de 35,4% para 27,8% do total:

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Uso do cheque nas transações totais
(sem uso de dinheiro)
País 2001 2005 Queda
Bélgica 3,9% 0,8% 79,5%
Suíça 0,8% 0,2% 75%
Alemanha 2,6% 0,7% 73,10%
Japão 5,6% 2,3% 58,9%
Brasil 52,10% 26,4% 49,4%
Reino Unido 23,10% 13,9% 39,8%
Itália 21,3% 14,6% 31,5%
Estados Unidos 53,8% 37,2% 30,9%
França 35,4% 27,8% 21,5%

Fonte: Banco Central

Participação

De qualquer maneira, o Brasil ainda está entre os três países com maior representatividade do uso do cheque em relação a outras modalidades. Em 2005, de todos os pagamentos, 26,4% foram feitos com folhas.

O campeão de proporção são os Estados Unidos, com 37,2% naquele mesmo ano, enquanto que a França ocupou a segunda posição.