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SÃO PAULO – O Shopping Iguatemi de Brasília é um dos alvos de buscas da Polícia Civil do Distrito Federal nesta terça-feira (7) para investigação de “crimes de tráfico de influência no governo” para o favorecimento de negócios privados, segundo informações do G1. Ao todo, são cumpridos 15 mandados de busca e apreensão na Operação “12:26”.
São investigadas irregularidades envolvendo pagamentos ao hospital Home e a mudança de destinação de uma área do Lago Norte para a construção do shopping Iguatemi, conforme informações da polícia. As buscas ocorrem na casa e no local de trabalho dos suspeitos, na Casa Civil do governo do Distrito Federal, na administração regional do Lago Norte e no escritório do Iguatemi, em São Paulo.
Segundo as investigações, representantes do Iguatemi estiveram no Palácio do Buriti em 2016, para tentar ampliar a área de ocupação no Lago Norte. O pedido foi negado em 2017 pela Secretaria de Habitação, com base na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). No entanto, uma semana depois, pediram para que o assunto fosse reconsiderado. Após uma nova reunião no Buriti, o grupo conseguiu o que queria e, no dia seguinte, a polícia monitorou que os empresários acabaram almoçando com o administrador do Lago Norte, Marcos Woortmann.
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Em nota, o Iguatemi afirmou disse que “todos os requerimentos inerentes aos planos de expansão do empreendimento foram devidamente protocolados atendendo aos trâmites legais”.
Sobre o hospital, as investigações apontam que foi pago R$ 1 milhão “a título indenizatório e sem cobertura contratual” ao Home. A transação ocorreu em setembro de 2015.
O nome da operação – 12:26 – faz referência a um trecho do Antigo Testamento. “O homem honesto é cauteloso em suas amizades, mas o caminho dos ímpios os leva a perder-se”.
