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Petrobras (PETR4)
As ações da Petrobras chegaram a zerar as perdas após o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, falar que acertou com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que irá zerar a Cide para reduzir o preço do diesel. Porém, logo em seguida, os papéis voltaram a perder força, encerrando em queda, mas longe das mínimas do dia.
Nas redes sociais, Maia afirmou que combinou com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e com o governo federal que “os recursos da reoneração [da folha de pagamento] serão todos utilizados para reduzir o impacto do aumento do diesel”. Além disso, ele disse ter acertado com a Fazenda que a Cide será zerada com o mesmo objetivo.
Eunício confirmou a informação em seu Twitter e ainda afirmou que seguirá “trabalhando para que o consumidor seja o mais rapidamente beneficiado com a redução dos preços dos combustíveis”.
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Na noite de ontem, o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, informou que o governo estuda uma forma de tornar os preços dos combustíveis mais “previsíveis”. Em entrevista dada antes de entrar em reunião de emergência realizada na noite de segunda-feira no Palácio do Planalto, Padilha disse que o governo está preocupado com o aumento constante do preço dos combustíveis, mas ressaltou que ainda não há uma definição do que será feito.
Por outro lado, após uma reunião realizada na manhã desta terça, o presidente da estatal, Pedro Parente, disse que não houve pressão do governo para qualquer alteração na política de preços da companhia. “É reconhecido que [o preço] é uma consequência de mercado internacional e do câmbio. Não houve discussão em relação à política de preços, está exatamente como antes, sem qualquer mudança”, afirmou.
Em um ambiente de temor por ingerência, a companhia anunciou nesta terça-feira uma redução no preço da gasolina, de R$ 2,0867/litro para R$ 2,0433/litro, e do diesel, de R$ 2,3716/litro para R$ 2,3351/litro. As alterações correspondem a respectivos cortes de 2,08% e 1,54%. O movimento ocorre em contraste com a alta do petróleo no mercado internacional nos últimos dias. Nesta sessão, a commodity atinge seu maior nível desde 2014, ao passo que os papéis da Petrobras operam em baixa.
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Marfrig (MRFG3)
O presidente da companhia, Marcos Molina, acertou um termo de compromisso com o Ministério Público Federal. O acordo trata da “reparação de eventuais danos relacionados à operação Cui Bono”, de acordo com comunicado. “Vale destacar que não se trata de um acordo de delação ou colaboração, e não configura admissão de culpa, de modo que suas atividades empresariais não serão impactadas”, afirmou a empresa.
Segundo a Marfrig, o termo de compromisso “isenta a companhia de qualquer tipo de pagamento e impacto patrimonial futuro”. Em outro comunicado, o MPF disse que o controlador do frigorífico se comprometeu a pagar R$ 100 milhões a título de danos materiais, morais e sociais.
Siderúrgicas
As ações do setor operam em queda neste pregão. O Inda (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço) reportou dados negativos para a demanda de aço em abril, com as vendas atingindo 225 mil toneladas, o que corresponde a uma queda de 14% na comparação mensal, mas alta de 5% em bases anuais. Para os analistas do Itaú BBA, o resultado foi negativo, mas esperado. Nesta sessão, as ações de Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5) fecharam no campo negativo. Já os papéis da CSN (CSNA3) destoaram encerrando com alta de mais de 1%. B3 (B3SA3) Eletropaulo (ELPL3) Anima (ANIM3) SulAmerica (SULA11) Valid (VLID3) Porto Seguro (PSSA3) (com Agência Estado e Bloomberg) Quer investir em ações pagando só R$ 0,80 de corretagem? Clique aqui e abra sua conta na Clear
A partir de 1º de junho, Pedro Parente não será mais membro do conselho de administração da B3. Em seu lugar, no comando do conselho da companhia, assumirá Antonio Carlos Quintella.
A Enel Investimentos Sudeste protocolou solicitação de anuência prévia para uma possível aquisição de até 100% das ações ordinárias emitidas pela Eletropaulo.
O conselho da companhia aprovou sua primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no montante total de R$ 150 milhões.
As ações da empresa foram elevadas a “outperform” pelo Bradesco BBI.
O conselho da companhia aprovou a realização de sua sétima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no montante total de R$ 360 milhões. O prazo de vencimento dos papéis será de cinco anos. Sobre o valor nominal unitário das debêntures, incidirão juros remuneratórios correspondentes a 115% da variação acumulada dos DIs de um dia.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deu aval à DaVita Healthcare para a compra da Porto Centros.