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(Reuters) – Um general russo foi morto por um carro-bomba no sul de Moscou nesta segunda-feira, disseram investigadores russos, acrescentando que suspeitam que os serviços especiais ucranianos podem estar por trás do ataque.
A bomba explodiu sob o carro Kia Sorento dirigido pelo tenente-general Fanil Sarvarov, chefe da diretoria de treinamento operacional do Exército no Estado-Maior russo, quando ele saiu de uma vaga de estacionamento às 06h55, horário de Moscou.
O Comitê Estatal de Investigação da Rússia disse que Sarvarov havia morrido em decorrência dos ferimentos e publicou um vídeo do veículo destruído, com sangue visível no assento do motorista e uma das portas arrebentada.
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Svetlana Petrenko, porta-voz do comitê, disse que os investigadores estão reunindo provas forenses, interrogando testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança.

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‘Várias versões para o assassinato estão sendo examinadas, uma das quais envolve o possível papel dos serviços de inteligência ucranianos na organização do crime’, disse ela.
Não houve nenhum comentário oficial da Ucrânia.
O Myrotvorets, um site ucraniano não oficial que fornece um banco de dados de pessoas descritas como criminosos de guerra ou traidores, atualizou sua entrada sobre Sarvarov para dizer que o homem de 56 anos havia sido ‘liquidado’.
Uma série de figuras militares russas e apoiadores de alto nível da guerra de Moscou na Ucrânia foram assassinados durante o conflito de quase quatro anos, e a inteligência militar ucraniana disse que foi responsável por vários ataques.
Entre as pessoas mortas em atentados anteriores com carros-bomba em Moscou ou nas proximidades estão um membro graduado do Estado-Maior, o chefe das tropas de proteção nuclear, biológica e química da Rússia e a filha de uma importante figura nacionalista russa.
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Segundo a agência de notícias Interfax, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o presidente Vladimir Putin foi informado imediatamente sobre o ataque a Sarvarov.