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O mini-índice (WINZ25) encerrou a última sessão (10/12) emalta de 1,00%, aos 159.560 pontos. O Ibovespa subiu 0,69%, apoiado pelo corte de juros do Federal Reserve, que reduziu a taxa pela terceira vez consecutiva em 0,25 p.p., e por um IPCA de novembro mais benigno, que ajudou a aliviar parte da cautela local antes da decisão do Copom. Nos EUA, os índices fecharam no azul após o Fed reforçar uma leitura mais positiva para crescimento e inflação, enquanto no Brasil o dólar avançou a R$ 5,469 e os DIs tiveram movimento misto.
Para os traders do mini-índice, a sessão refletiu recuperação moderada do apetite ao risco, puxada por VALE3, PETR4 e bancos, mas ainda com o mercado sensível ao cenário fiscal e à política doméstica. O foco agora se concentra no comunicado do Copom e nos desdobramentos da decisão do Fed, fatores que devem ditar a volatilidade e os próximos gatilhos de direção para o índice futuro.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, observo que o mini-índice fechou em alta e voltou a sustentar preços acima das médias de 9 e 21 períodos, reacendendo o interesse comprador no curtíssimo prazo. Para que esse fluxo ganhe continuidade, será essencial romper 160.290/160.860. Rompida essa faixa, o índice tende a mirar 161.350/162.095, com alvo estendido na região de 162.900/163.550.
Se houver correção, o primeiro ponto de atenção está em 159.140/158.320. A perda dessa região pode reativar a pressão vendedora, levando o preço a 157.920/157.465, com possível extensão até 156.245/155.630.
No diário, o WINZ25 também encerrou em alta, ensaiando recuperação da forte queda recente e negociando entre as médias móveis. Para que o fluxo comprador se confirme, será necessário romper 160.290/165.785, o que abriria espaço para buscar 166.315.
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Caso o movimento de baixa retorne, a faixa de 157.965/157.465 deve ser monitorada como primeiro suporte relevante; sua perda pode levar o ativo a 155.630/155.025. O IFR (14) está em 55,09, em região neutra.

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WINZ25: Gráfico de 60 minutos
Nos 60 minutos, o índice também encerrou em alta e voltou a operar acima das médias de 9, 21 e 200 períodos — um sinal de recuperação estrutural no curto prazo. Mesmo assim, será preciso confirmar rompimentos para consolidar tendência:
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Para retomar a alta, o rompimento de 160.290/160.860 é essencial. Caso ocorra, os alvos seguintes ficam em 162.900/163.550 e 164.350/165.785.
Para retomada da baixa, o gatilho está na perda de 159.340/157.920. Uma vez rompida, essa faixa abre espaço para 156.650/155.630, com extensão até 155.025/154.500.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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