Polícia retira quatro nomes de lista de suspeitos mortos em megaoperação no Rio

Polícia Civil identificou 117 suspeitos, com maioria ligada ao Comando Vermelho

Estadão Conteúdo

Um homem é detido por policiais durante uma operação policial contra o tráfico de drogas na favela da Penha, no Rio de Janeiro, Brasil, em 28 de outubro de 2025. REUTERS/Aline Massuca
Um homem é detido por policiais durante uma operação policial contra o tráfico de drogas na favela da Penha, no Rio de Janeiro, Brasil, em 28 de outubro de 2025. REUTERS/Aline Massuca

Publicidade

Quatro nomes que constavam na primeira lista de suspeitos mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha no Rio foram retirados da relação final divulgada pela Polícia Civil nesta segunda-feira, 3.

Alexsandro Bessa dos Santos, Alisom Lemos Rocha, Claudinei Santos Fernandes e Michael Douglas Rodrigues Fernandes, que apareciam na primeira lista de corpos identificados, não constam na relação final.

Alisom Lemos Rocha, conhecido como “Russo” ou “Gordinho do Valão”, é apontado como chefe do tráfico de drogas em Serra, na região metropolitana de Vitória (ES). Ele é investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra por envolvimento em um assassinato em abril deste ano.

Planejamento financeiro

Baixe gratuitamente!

De acordo com a Polícia Civil, a “identificação dos opositores mortos é realizada em duas etapas, confronto por sistemas de reconhecimento facial e validação por perícia papiloscópica. Apenas após a validação pericial, o registro de identificação é concluído”.

A polícia não diz quem são os quatro nomes retirados da lista e se tinham qualquer relação com a operação.

O Governo do Rio conclui o trabalho de identificação dos corpos no fim deste domingo. Foi possível identificar 117 dos 119 suspeitos mortos. De acordo com a Polícia Civil, mais de 95% dos identificados “tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho”. Dois laudos resultaram em perícias inconclusivas.

Continua depois da publicidade

A lista mostra, ainda, que 62 mortos são de outros estados:

A Defensoria Pública do Estado diz que os corpos de 117 mortos na operação foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) neste domingo, 2. Os cadáveres estavam em processo de perícia.