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Siemens Energy avalia enxugar divisão de eólicas, dizem fontes

Medidas, que devem resultar em demissões, têm como objetivo proporcionar alívio de longo prazo para a Siemens Gamesa, terceirizando parte de sua produção

Reuters

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A Siemens Energy está considerando a possibilidade de fechar fábricas e escritórios de vendas da Siemens Gamesa como parte de uma revisão que visa reduzir as perdas no negócio de turbinas eólicas, segundo três pessoas familiarizadas com o assunto.

A fornecedora alemã de equipamentos de energia está enfrentando grandes problemas de qualidade em sua divisão de turbinas eólicas terrestres, bem como contratos offshore potencialmente deficitários, que fizeram com que as ações da empresa caíssem mais da metade desde junho.

As medidas, que provavelmente causarão novas demissões, têm como objetivo proporcionar alívio de longo prazo para a Siemens Gamesa, terceirizando a produção de alguns componentes-chave, como as pás, a fim de aumentar as margens, disseram as pessoas.

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O presidente-executivo da Siemens Energy, Christian Bruch, está sob pressão para apresentar um plano de recuperação convincente para a Siemens Gamesa, depois de detalhar problemas de longo alcance apenas alguns meses depois de a Siemens Energy assumir o controle total da divisão.

Bruch disse em agosto que a Siemens Gamesa priorizaria a lucratividade e a estabilidade em detrimento do crescimento, sugerindo que uma carteira de pedidos cheia precisava levar a lucros saudáveis.

Os detalhes da reestruturação da divisão poderão ser revelados em novembro, quando a Siemens Energy deverá divulgar os resultados anuais e realizar uma reunião com mercado de capitais, disseram as pessoas.

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Nenhuma decisão final foi tomada e os detalhes do programa de reestruturação ainda podem mudar, disseram as fontes.

Um porta-voz fez referência aos comentários feitos por Bruch em agosto, quando o executivo disse que o mais importante era estabilizar a Siemens Gamesa e que a Siemens Energy estava analisando todas as opções.

Até o momento, a Siemens Energy contabilizou 2,2 bilhões de euros (US$ 2,3 bilhões) em encargos relacionados aos problemas, que incluem rugas nas pás do rotor e engrenagens defeituosas em turbinas eólicas terrestres mais novas.

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Globalmente, a Siemens Gamesa, a maior fabricante mundial de turbinas eólicas offshore, opera 79 unidades, incluindo escritórios de vendas e serviços, centros de P&D, bem como 15 fábricas para produzir pás e naceles.

Algumas delas poderiam ser fechadas ou colocadas em hibernação temporária, já que a Siemens Gamesa pretende se livrar da produção de peças que seus fornecedores podem fabricar de forma mais barata, disseram as pessoas.