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A MicroStrategy, desenvolvedora de software que se tornou um cofre corporativo de Bitcoin (BTC), planeja vender até US$ 500 milhões em ações para financiar mais compras da criptomoeda.
Em comunicado enviado na sexta-feira (9) à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, a empresa revelou a oferta de ações, que será para “fins corporativos gerais, incluindo a aquisição de Bitcoin”.
Este é o primeiro sinal tangível de que o fundador Michael Saylor, que recentemente deixou o cargo de CEO para se tornar presidente executivo e se concentrar na compra de Bitcoin, realmente não está recuando de seu plano audacioso de transformar a MicroStrategy em um “proxy” de criptomoeda.
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Desde 2020, ele usou o dinheiro arrecadado com ofertas de ações e títulos para comprar cerca de 130 mil BTC, no valor de mais de US$ 2 bilhões.
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Como resultado, as ações da MicroStrategy ficaram amarradas ao preço do Bitcoin – resultando em uma perda de US$ 1,2 bilhão na aposta da criptomoeda, dada a queda deste ano.
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Mas na sexta, as ações subiram 12%, com o BTC saltando quase 10%, antes de caírem cerca de 1,5% no after market após o anúncio da oferta de ações, que diluirá o valor das ações existentes.
Cowen e BTIG, dois dos bancos de investimento mais proeminentes que cobrem ações relacionadas a criptomoedas, estão liderando a oferta de ações.
Saylor e a MicroStrategy foram recentemente processados pelo Distrito de Columbia por uma suposta fraude fiscal. Segundo o procurador-geral responsável pelo caso, Saylor supostamente nunca pagou nenhum imposto de renda para o distrito, nos mais de 10 anos em que viveu lá.
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As ações da MicroStrategy operavam em alta da ordem de 3,3% no pré-mercado de Nova York nesta segunda (12), por volta das 7h (horário de Brasília), negociadas a US$ 270,50.
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