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O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta quarta-feira (8) com baixa de 0,07%, aos 2.822 pontos. Na sessão anterior, o índice fechou com baixa de 0,15%. O fundo Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) foi o destaque na lista das maiores altas do dia, com elevação de 2,97%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.
O fundo AF Invest CRI (AFHI11) confirmou a captação de R$ 53 milhões durante a segunda emissão de cotas da carteira, concluída no final do mês passado. A oferta chamou a atenção do mercado ao oferecer aos investidores custo zero para subscrição dos papéis.
Normalmente, além do preço de emissão, as ofertas trazem a taxa de distribuição, que pode ser custeada pelo fundo ou pelo cotista. No caso da emissão do AF Invest CRI, a própria gestora – AF Invest – decidiu bancar a despesa.
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“Os custos de distribuição não serão arcados pelo fundo e/ou pelos cotistas subscritores das novas cotas, mas sim serão pagos direta e exclusivamente pela gestora”, apontava fato relevante divulgado pelo fundo no lançamento da oferta.
Apesar da novidade, o montante captado pelo fundo não alcançou o objetivo máximo da emissão, que era de R$ 70 milhões.
Os custos da distribuição em uma emissão de cotas representam despesas como taxas regulatórias, honorários de prestadores de serviços e remuneração dos participantes da oferta.
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De acordo especialistas do mercado, as despesas de uma oferta normalmente giram em torno de 3% a 4% do valor captado pelo fundo imobiliário.
Focado em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), o FII AF Invest tem um patrimônio líquido de R$ 172 milhões. Atualmente, 73% dos títulos do portfólio estão indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O restante está vinculado à taxa do CDI (certificado de depósito interbancário). Nos últimos 12 meses, o retorno com dividendos do fundo está em 13,09%.
Maiores altas desta quarta-feira (8)
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RCRB11 | Rio Bravo Renda Corporativa | Lajes Corporativas | 2,97 |
GALG11 | Guardian Logística | Híbrido | 1,27 |
MFII11 | Mérito Desenvolvimento | Híbrido | 1,07 |
KNCR11 | Kinea Rendimentos Imobiliarios | Títulos e Val. Mob. | 1,03 |
VCJR11 | Vectis Juros Real | Títulos e Val. Mob. | 0,82 |
Maiores baixas desta quarta-feira (8):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
TORD11 | Tordesilhas EI | Outros | -2,79 |
SARE11 | Santander Renda | Híbrido | -2,53 |
BLMG11 | Bluemacaw Logística | Logística | -2,21 |
RBRL11 | RBR Log | Logística | -1,88 |
CARE11 | Brazilian Graveyard and Death Care | Outros | -1,62 |
Fonte: B3
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Max Retail reduz dividendos devido a atrasos; More Gestão Ativa prepara nova emissão
Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:
Locatários atrasam pagamento e Max Retail (MAXR11) reduz dividendos em até R$ 0,04 por cota
O fundo Max Retail comunicou ao mercado, na terça-feira (7), que não recebeu de alguns locatários a totalidade do aluguel referente ao mês de abril de 2022.
De acordo com os gestores, o atraso no pagamento representaria uma redução na próxima distribuição de dividendos de aproximadamente R$ 0,07 por cota.
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Ao mesmo tempo, o fundo comunica que recebeu parte dos aluguéis atrasados referentes aos meses de fevereiro e março, montante equivalente a um acréscimo de R$ 0,03 por cota no próximo repasse de dividendos.
Considerando a inadimplência de abril e a regularização dos aluguéis dos meses anteriores, o fundo projeta a redução de R$ 0,04 por cota na distribuição dos rendimentos.
No próximo dia 14, o Max Retail depositará R$ 0,65 por cota aos investidores, valor equivalente a um retorno mensal com dividendos de 0,79%.
Com patrimônio líquido de R$ 135 milhões, o portfólio do fundo é composto por dez imóveis comerciais locados para empresas como Americanas (AMER3), Bompreço e Torra Torra.
More Gestão Ativa ( MATV11) quer captar R$ 25 milhões em nova oferta
O fundo More Gestão Ativa de Recebíveis aprovou, nesta terça-feira (7), a realização da segunda emissão de cotas da carteira, que pretende captar até R$ 25 milhões.
De acordo com comunicado ao mercado, o valor unitário das novas cotas foi fixado em R$ 96,27 e a taxa de distribuição será de R$ 1,92, totalizando um preço de subscrição de R$ 98,43.
No fechamento da Bolsa nesta terça-feira (7), os papéis do More Gestão Ativa de Recebíveis foram negociados a R$ 96,97, com leve alta de 0,08%.
Os cotistas com posição no final da próxima sexta-feira (10) terão direito de preferência na oferta, que poderá ser exercido entre os dias 14 e 27 de junho de 2022. O fator de proporção é de 74%.
O portfólio do fundo atualmente é divido em três estratégias: cotas de outros FIIs, ativos descontados que podem gerar ganhos de capital e certificados de recebíveis imobiliários (CRI).
Em maio, o More Gestão Ativa de Recebíveis pagou R$ 1,10 por cota, valor equivalente a um retorno mensal de 1,13%.
Dividendos de hoje
Confira quais são os 15 fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta quarta-feira (8):
Ticker | Fundo | Rendimento |
JPPA11 | JPP Allocation Mogno | R$ 2,00 |
TGAR11 | TG Ativo Real | R$ 1,53 |
CACR11 | Cartesia Recebíveis Imobiliários | R$ 1,41 |
GGRC11 | GGR Covepi Renda | R$ 0,93 |
VTLT11 | Votorantim Logística | R$ 0,83 |
RBLG11 | RB Capital Logístico | R$ 0,80 |
FVPQ11 | Via Parque Shopping | R$ 0,75 |
AIEC11 | Autonomy Edifícios Corporativos | R$ 0,72 |
VSHO11 | Votorantim Shopping | R$ 0,69 |
PATL11 | Pátria Logística | R$ 0,58 |
QAGR11 | Quasar | R$ 0,40 |
PATC11 | Pátria Edifícios Corporativos | R$ 0,32 |
CACR11 | Cartesia Recebíveis Imobiliários | R$ 0,31 |
CACR13 | Cartesia Recebíveis Imobiliários | R$ 0,31 |
NVHO11 | Novo Horizonte | R$ 0,08 |
RBVO11 | Rio Bravo Crédito Imobiliário II | R$ 0,01 |
Fonte: InfoMoney
Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.
Giro Imobiliário: aluguel residencial sobe 0,59% em maio, diz FGV
Os aluguéis residenciais ficaram 0,59% mais caros em maio, depois de terem subido 0,82% em abril. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 8,83%, a maior variação da série histórica iniciada em janeiro de 2019.
O IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.
Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de uma elevação de 1,27% em abril para um recuo de 0,26% em maio. No Rio de Janeiro, o índice saiu de alta de 0,31% para expansão de 1,31% no período; em Belo Horizonte, de queda de 0,07% para alta de 1,97%; e em Porto Alegre, de aumento de 0,82% para alta de 0,87%.
No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 6,49% em São Paulo; 8,06% em Porto Alegre; 15,96% em Belo Horizonte; e 10,33% no Rio de Janeiro.
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