Confira os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta sexta-feira

Mercados monitoraram risco fiscal no Brasil e discussão sobre pacote de estímulos econômicos nos Estados Unidos

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Os prêmios pagos pelos títulos públicos do Tesouro Direto viraram para leve queda na tarde desta sexta-feira (18), com os investidores de olho na cena política doméstica.

O título prefixado com vencimento em 2026 pagava um prêmio anual de 6,60% – o mesmo pago ontem.

A taxa paga pelo mesmo papel com juros semestrais e vencimento em 2031, por sua vez, cedia de 7,22% para 7,19% ao ano.

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Entre os papéis indexados à inflação, o com vencimento em 2035 pagava uma taxa anual de 3,49% nesta tarde, ante 3,50% pagos anteriormente.

Já o juro pago pelo Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2040 era de 3,63%, ante 3,65% no último pregão.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira (18):

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Fonte: Tesouro Direto

Quadro doméstico

Entre os destaques do dia no ambiente doméstico, depois de Jair Bolsonaro dizer em live que o Bolsa Família não tem 13º por culpa de Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente da Câmara pautou para esta sexta-feira a MP 1.000, que reduziu de R$ 600 para R$ 300 e estendeu o auxílio emergencial para os meses de outubro a dezembro – em que pretende incluir também o pagamento da parcela extra do Bolsa Família.

O risco fiscal é um aumento do valor do auxílio ou a tentativa, ainda que controversa, de estender o calendário de pagamentos, destaca a equipe de análise da XP Política.

Os investidores também monitoraram hoje o leilão de linha de US$ 2 bilhões, do Banco Central, para evitar o efeito do overhedge no fim do ano. Ontem, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçou que a autoridade monetária só vai atuar no câmbio quando houver disfuncionalidade.

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Ainda no âmbito político, as atenções recaíram sobre a disputa pela presidência da Câmara.

Após uma reunião de quase três horas entre presidentes nacionais e líderes das bancadas dos partidos de esquerda, PT, PDT, PSB, PCdoB e PSOL decidiram formalmente ontem que vão vetar o apoio a qualquer candidato apoiado por Bolsonaro na disputa.

Bolsonaro apoia o candidato Arthur Lira (PP-AL). No campo opositor, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), busca fazer um sucessor, sem ter, no entanto, um nome definido até o momento. Há dois pré-candidatos: Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP).

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Com relação ao coronavírus, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para a vacinação obrigatória e o ministro Ricardo Lewandowski autorizou estados a importarem vacinas mesmo sem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Cena internacional

Na cena externa, o Comitê Consultivo de Vacinas da Food and Drug Administation (FDA, na sigla em inglês), agência reguladora americana de vigilância sanitária, recomendou a aprovação da vacina produzida pela farmacêutica Moderna.

Enquanto isso, a farmacêutica Pfizer anunciou nesta sexta-feira que pediu aprovação no Japão para sua vacina contra Covid-19, que já está sendo aplicada nos Estados Unidos e no Reino Unido.

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Além disso, os mercados seguiram monitorando as negociações para um acordo de estímulos da ordem de US$ 900 bilhões nos Estados Unidos. O líder da maioria republicana no Senado americano, Mitch McConnell, disse que um acordo “bipartidário e bicameral está prestes a acontecer”.

As tensões entre EUA e China também estiveram no radar, após a agência de notícias Reuters informar que os EUA devem barrar dezenas de empresas chinesas.

Os mercados acompanharam ainda as decisões do Banco Central do Japão. A instituição anunciou que estendeu por seis meses seu programa especial voltado a reduzir as pressões de financiamento, em meio à pandemia. A meta de dez anos de rendimento do título do governo japonês ficou em 0%, e a taxa de juros de curto prazo ficou em -0,1%.

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