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O destaque desta quarta-feira (15) fica para a assinatura da primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China, prevista para ocorrer em Washington às 13h30.
Os mercados, à espera do evento, estão cautelosos, com os futuros de Nova York e as bolsas europeias perto da estabilidade nesta manhã.
No Brasil o IBGE publica pela manhã os dados de vendas no varejo; nos Estados Unidos, o Federal Reserve publica à tarde o Livro Bege. No noticiário corporativo, destaque para a venda da subsidiária africana da Petrobras para a Petrovida, uma empresa da canadense Africa Oil, por US$ 1,45 bilhão (R$ 5,87 bilhões). A Petrobras encerrou suas operações africanas. Cabe destacar que hoje marca o vencimento de opções sobre Ibovespa, que pode causar volatilidade no índice. Confira os destaques do mercado nesta quarta-feira.
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1. Bolsas mundiais
Os futuros de Nova York estão levemente negativos na manhã desta quarta-feira. Predomina a cautela antes da assinatura da primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China em Washington, em meio a receios de que as tensões entre os dois países permaneçam.
O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse ontem à agência Reuters que as tarifas americanas permanecerão em vigor sobre as mercadorias chinesas até a assinatura da segunda fase do acordo. A agência também afirmou que os EUA esboçam uma lei que pode ampliar o bloqueio sobre exportações de produtos com componentes americanos para a Huawei.
Hoje as bolsas da Ásia fecharam em queda. Já os mercados europeus abriram próximos à estabilidade.
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Veja o desempenho dos mercados, às 7h19:
Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,14%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,14%
*Dow Jones Futuro (EUA), -0,18%
Europa
*Dax (Alemanha) , -0,11%
*FTSE (Reino Unido), +0,19%
*CAC 40 (França), -0,07%
*FTSE MIB (Itália), -0,34%
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Ásia
*Hang Seng (Hong Kong), -0,39% (fechado)
*Xangai (China), -0,54% (fechado)
*Nikkei (Japão), -0,45% (fechado)
*Petróleo WTI, -0,38%, a US$ 58,01 o barril
*Petróleo Brent, -0,36%, a US$ 64,26 o barril
**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam em baixa de -0,30%, cotados a 664,00 yuanes, equivalentes a US$ 96,41 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,8872 (-0,03%)
*Bitcoin, US$ 8.638,46 -2,88%
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2. Indicadores econômicos
No Brasil o IBGE divulga às 9h de hoje os dados da Pesquisa Mensal do Comércio. As vendas de varejo relativos a novembro do ano passado devem ter avançado 1,2% em novembro na comparação mensal, segundo estimativa mediana em pesquisa Bloomberg, após ter registrado alta de 0,1% na medição anterior. No comparativo anual, alta é estimada em 3,8% ante 4,2% em outubro.
Já nos Estados Unidos, o Federal Reserve publica às 16h o Livro Bege. Mais cedo, o Federal Reserve de Nova York divulga a pesquisa do índice Empire State da manufatura local.
3. Brasil na OCDE
Os Estados Unidos passaram a apoiar a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), ao invés da Argentina, informaram as edições de hoje dos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico. Segundo as reportagens, embora os EUA tenham apoiado a adesão da Argentina e da Romênia em outubro do ano passado, o apoio a Buenos Aires acabou quando Alberto Fernández, do Partido Justicialista (peronista) foi eleito presidente da Argentina. Washington consideraria, segundo as matérias, que o governo brasileiro atualmente tem os objetivos mais próximos à OCDE. As reportagens do Estadão e O Globo afirmam que a posição americana de apoio à adesão brasileira será formalizada hoje em Paris.
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4. Judiciário
O presidente do STF e do CNJ, Dias Toffoli, deverá adiar por seis meses a implementação da figura do juiz de garantias, medida prevista no pacote anticrime sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no final do ano passado. A Lei deve entrar em vigor no próximo dia 23, informa o jornal O Estado de S. Paulo. A maioria dos juízes do STF aprova a figura do juiz e garantias; o ministro da Justiça, Sérgio Moro, é contra.
5. Noticiário corporativo
A Petrobras concluiu ontem a venda de 50% da participação final que possuía na sua subsidiária africana para a Petrovida, empresa da Africa Oil do Canadá. Os canadenses da Africa Oil pagaram US$ 1,45 bilhão (R$ 5,87 bilhões) na transação, comprando os ativos da petrolífera brasileira na Nigéria. A transação foi aprovada pelo governo nigeriano e com ela a Petrobras afirma ter encerrado sua participação na África.
Já a Cemig afirmou que não há decisão dos órgãos de governança para venda da Aliança. O esclarecimento refere-se a matéria do Valor de 13 de janeiro, que citava a contratação do Santander pela Vale para a compra da participação da Cemig na Aliança Energia. A estatal esclarece que está constantemente avaliando seu portfólio de ativos, visando otimizar sua alocação de capital.
(Com Bloomberg)
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